A governadora de Nampula, Cidália Chaúque, disse que a greve do pessoal médico naquela província moçambicana não está a afectar directamente os utentes da maior unidade sanitária do norte do país.
Cidália Chaúque, que visitou hoje diversas enfermarias e serviços do Hospital Central de Nampula, disse ter constatado que todos estão em funcionamento normal, embora reconheça que para tal, os médicos que não aderiram à greve estejam a realizar trabalho a dobrar.
O Hospital Central de Nampula presta serviço a um universo de mais de onze milhões de habitantes das províncias de Nampula, Cabo-Delegado, Niassa e Zambézia na região centro do país.
O hospital tem um total de 80 médicos dos quais 20 estão em greve que hoje conhece o seu 22º dia consecutivo.
A governadora de Nampula disse reconhecer a legitimidade das revindicações, porém disse que a classe devia ter seguido os preceitos exigidos na constituição moçambicana para a observância de greve, o que não aconteceu, mesmo sem ter tornado público o tipo de preceitos a que se referia.
Um médico afecto junto aos serviços de Pediatria no Hospital Central de Nampula disse-nos no entanto que a greve médica está a afectar sobremaneira o normal funcionamento da enfermaria de pediatria. Aliás, disse que os pais e encarregados de educação já não estão a trazer as suas crianças doentes ao hospital, temendo que os grevistas estariam a fazer mal às crianças e por essa razão, os serviços apresentam-se relativamente vazios.
Jornalistas questionaram também a governadora acerca das razões que levaram recentemente à cessação de funções do director distrital de saúde e respectivo médico chefe no distrito de Ribaué. A governadora disse que os motivos estão ligados à greve: “ eles paralisaram as actividades no hospital local, mesmo existindo pessoal disposto a trabalhar”, disse aquela governante.
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O Hospital Central de Nampula presta serviço a um universo de mais de onze milhões de habitantes das províncias de Nampula, Cabo-Delegado, Niassa e Zambézia na região centro do país.
O hospital tem um total de 80 médicos dos quais 20 estão em greve que hoje conhece o seu 22º dia consecutivo.
A governadora de Nampula disse reconhecer a legitimidade das revindicações, porém disse que a classe devia ter seguido os preceitos exigidos na constituição moçambicana para a observância de greve, o que não aconteceu, mesmo sem ter tornado público o tipo de preceitos a que se referia.
Um médico afecto junto aos serviços de Pediatria no Hospital Central de Nampula disse-nos no entanto que a greve médica está a afectar sobremaneira o normal funcionamento da enfermaria de pediatria. Aliás, disse que os pais e encarregados de educação já não estão a trazer as suas crianças doentes ao hospital, temendo que os grevistas estariam a fazer mal às crianças e por essa razão, os serviços apresentam-se relativamente vazios.
Jornalistas questionaram também a governadora acerca das razões que levaram recentemente à cessação de funções do director distrital de saúde e respectivo médico chefe no distrito de Ribaué. A governadora disse que os motivos estão ligados à greve: “ eles paralisaram as actividades no hospital local, mesmo existindo pessoal disposto a trabalhar”, disse aquela governante.