A província de Nampula, o maior círculo eleitoral de Moçambique, continuou a ser a base central para os três candidatos à Ponta Vermelha, nomeadamente Daviz Simango do MDM, Filipe Nyusi da Frelimo e Afonso Dhlakama da Renamo, que ainda não iniciou a campanha.
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Os primeiros dois candidatos preferiram iniciar a sua campanha eleitoral piscando o olho aos potenciais eleitores na cidade de Nampula.
A Frelimo, que fez deslocar um sistema de som encomendado na vizinha África do Sul, não conseguiu pôr a funcionar o equipamento e o comício de abertura não foi o planificado.
Já o candidato do MDM, embora com um sistema de som contratado ao nível local, movimentou uma moldura humana, na maior parte constituída por jovens e mulheres.
A Renamo, na ausência do seu líder, também puxou pela chamada terceira idade e, contra as expectativas, demostrou ter bastante aceitação
Como é habitual em períodos similares, foram detidos cinco membros da oposição, sendo quatro da Renamo e um do MDM. Dois membros da perdiz foram detidos no distrito de Liupo e no distrito de Rapale.
Registou-se também um caso de vandalização na delegação provincial do MDM, na cidade de Nampula, em que indivíduos ligados à Frelimo destruíram um mastro, retiraram e levaram a bandeira.
Os partidos na província de Nampula estão a priorizar o contacto interpessoal, através do conhecido “porta-a-porta”.