Os investigadores namibianos vão agora a Moçambique conhecer o perfil psicológico do comandante.
As autoridades namibianas que estão a investigar a queda do voo TM-470 da LAM alertaram que a Namíbia é o único país com direito a divulgar publicamente informações sobre o desastre, uma declaração aparentemente destinada a Moçambique.
O director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, revelou ainda que os investigadores vão a Moçambique na próxima semana para analisar o perfil psicológico do comandante do voo que, segundo o relatório preliminar apresentado pelo presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, precipitou intencionalmente o avião. João Abreu disse à Voz da América não saber por que razão a Namíbia se pronunciou desta forma.
Em declarações ao jornal namibiano New Era o director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, advertiu que só as autoridades locais podem divulgar publicamente informações sobre o desastre aéreo da aeronave da LAM.
Nengola disse que alguns Estados têm feito comentários sobre este acidente, o que não estão em consonância com as convenções da Organização Internacional de Aviação.
A afirmação parece destinar-se a Moçambique e, em particular ao Instituto de Aviação Civil, cujo presidente João Abreu divulgou a 21 de Dezembro um relatório preliminar segundo o qual tudo apontava para o facto de o comandante Hermínio dos Santos Fernandes ter precipitado intencionalmente o avião provocando o acidente.
Em declarações hoje à Voz da América, João Abreu disse desconhecer os motivos dessa posição das autoridades namibianas e recomenda esperar o relatório final.
Questionado se a reacção da Namíbia não é uma resposta ao relatório preliminar por ele apresentado, o presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique disse não haver qualquer contradição porque foi enviado pela Namíbia.
Por outro lado, o director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, anunciou que a sua equipa desloca-se na próxima semana a Moçambique para traçar o perfil psicológico do comandante do voo, Hermínio dos Santos Fernandes.
Ele explicou que a investigação passou do factor aeronave para o factor humano.
A 30 de Dezembro o investigador e vice-presidente do pelouro dos transportes da Confederação das Associações Económicas de Moçambique Alves Gomes considerou que o relatório preliminar apresentado por João Abreu não correspondia às normas internacionais e disse que o mesmo não podia concluir que o comandante se teria suicidado.
O avião da LAM que fazia a ligação entre Maputo e Luanda no dia 10 de Dezembro caiu na fronteira entre a Namíbia e o Botswana, provocando a morte dos seus 33 ocupantes.
Your browser doesn’t support HTML5
O director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, revelou ainda que os investigadores vão a Moçambique na próxima semana para analisar o perfil psicológico do comandante do voo que, segundo o relatório preliminar apresentado pelo presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique, precipitou intencionalmente o avião. João Abreu disse à Voz da América não saber por que razão a Namíbia se pronunciou desta forma.
Em declarações ao jornal namibiano New Era o director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, advertiu que só as autoridades locais podem divulgar publicamente informações sobre o desastre aéreo da aeronave da LAM.
Nengola disse que alguns Estados têm feito comentários sobre este acidente, o que não estão em consonância com as convenções da Organização Internacional de Aviação.
A afirmação parece destinar-se a Moçambique e, em particular ao Instituto de Aviação Civil, cujo presidente João Abreu divulgou a 21 de Dezembro um relatório preliminar segundo o qual tudo apontava para o facto de o comandante Hermínio dos Santos Fernandes ter precipitado intencionalmente o avião provocando o acidente.
Em declarações hoje à Voz da América, João Abreu disse desconhecer os motivos dessa posição das autoridades namibianas e recomenda esperar o relatório final.
Questionado se a reacção da Namíbia não é uma resposta ao relatório preliminar por ele apresentado, o presidente do Instituto de Aviação Civil de Moçambique disse não haver qualquer contradição porque foi enviado pela Namíbia.
Por outro lado, o director do Departamento de Investigação de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, anunciou que a sua equipa desloca-se na próxima semana a Moçambique para traçar o perfil psicológico do comandante do voo, Hermínio dos Santos Fernandes.
Ele explicou que a investigação passou do factor aeronave para o factor humano.
A 30 de Dezembro o investigador e vice-presidente do pelouro dos transportes da Confederação das Associações Económicas de Moçambique Alves Gomes considerou que o relatório preliminar apresentado por João Abreu não correspondia às normas internacionais e disse que o mesmo não podia concluir que o comandante se teria suicidado.
O avião da LAM que fazia a ligação entre Maputo e Luanda no dia 10 de Dezembro caiu na fronteira entre a Namíbia e o Botswana, provocando a morte dos seus 33 ocupantes.