Trinta dias depois de a população ter afluído às urnas, as torneiras deixaram de jorrar água, quando o voto foi exercido num clima de água em abundância e energia eléctrica em todos os bairros.
Trinta dias depois de a população ter afluído às urnas, as torneiras deixaram de jorrar água, quando o voto foi exercido num clima de água em abundância e energia eléctrica em todos bairros.
Hoje, a escuridão tomou conta das cidades e o grito de socorro pelo precioso líquido vem das mulheres que marcham diariamente 10 quilómetros dia a procura da água.
A crise de água não difere da população residente nas zonas urbanas, pré-urbana com a que vive em localidades distantes das vilas e cidades, todos vivem o mesmo problema, a escassez de água para o consumo humano.
O pior de tudo é que em vésperas das eleições de 31 de Agosto, a água na província do Namibe era abundante, a par da energia eléctrica, o que não acontece nos dias de hoje, passados cerca de trinta dias, desde que os angolanos foram as urnas eleger os dignos deputados na base de um suposto programa de governação aceitável.
As mulheres com crianças as costas e meninas na classe dos 14 aos 16 anos de idade, são os mais visados, percorrendo cerca de dez quilómetros dia, a procura do precioso líquido.
Homens com poderes financeiros aproveitam facturar, vendendo um balde de dez litros há 50 kwanzas aos pacatos cidadãos, sem pagar qualquer imposto pelos respectivos rendimentos, sob o olhar silencioso das autoridades afins.
As mulheres grávidas e outras com filhos nas costas soltam a língua e pedem socorros das autoridades governamentais.
O Director Provincial das Águas, o Eng.º Arlindo Tavares disse à Voz de América que há um ano, a província aguarda pacientemente pelo financiamento do projecto de água orçado em 100 milhões de dólares americanos, submetido aos órgãos centrais de Luanda visando colmatar o défice de água na província.
Reconheceu que apesar dos esforços locais, a capacidade instalada não corresponde à demanda. "A explosão demográfica no Namibe requer uma resposta urgente no aumento da capacidade de produção de água", revelou Arlindo Tavares.
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Hoje, a escuridão tomou conta das cidades e o grito de socorro pelo precioso líquido vem das mulheres que marcham diariamente 10 quilómetros dia a procura da água.
A crise de água não difere da população residente nas zonas urbanas, pré-urbana com a que vive em localidades distantes das vilas e cidades, todos vivem o mesmo problema, a escassez de água para o consumo humano.
O pior de tudo é que em vésperas das eleições de 31 de Agosto, a água na província do Namibe era abundante, a par da energia eléctrica, o que não acontece nos dias de hoje, passados cerca de trinta dias, desde que os angolanos foram as urnas eleger os dignos deputados na base de um suposto programa de governação aceitável.
As mulheres com crianças as costas e meninas na classe dos 14 aos 16 anos de idade, são os mais visados, percorrendo cerca de dez quilómetros dia, a procura do precioso líquido.
Homens com poderes financeiros aproveitam facturar, vendendo um balde de dez litros há 50 kwanzas aos pacatos cidadãos, sem pagar qualquer imposto pelos respectivos rendimentos, sob o olhar silencioso das autoridades afins.
As mulheres grávidas e outras com filhos nas costas soltam a língua e pedem socorros das autoridades governamentais.
O Director Provincial das Águas, o Eng.º Arlindo Tavares disse à Voz de América que há um ano, a província aguarda pacientemente pelo financiamento do projecto de água orçado em 100 milhões de dólares americanos, submetido aos órgãos centrais de Luanda visando colmatar o défice de água na província.
Reconheceu que apesar dos esforços locais, a capacidade instalada não corresponde à demanda. "A explosão demográfica no Namibe requer uma resposta urgente no aumento da capacidade de produção de água", revelou Arlindo Tavares.