O bispo católico do Namibe avisou que a cidade terá que assumir uma nova identidade devido ao crescimento populacional, o que é inevitável.
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“O crescimento populacional não se compadece com a mediocridade”, alertou Dom Dionísio Hisilenapo, numa missa por ocasião dos 166 anos da fundação da cidade do Namibe, a 4 de Agosto de 1849, na altura com o nome de Moçâmedes.
“Temos que agradecer os homens e mulheres que pensaram e construíram esta cidade, qpor isso, hoje, desfrutarmos o bem que Namibe oferece à sua gente”, disse.
“Penso nos governantes do tempo colonial e da Angola independente, a nossa amada pátria, os missionários que a tornaram uma cidade de fé e cristã, a fé do Namibe que resistirão a qualquer ideologia ateia ou a sentimentos iconoclastas que se apresentam nos nossos dias”, acrescentou o bispo.
A banalização das campas por onde jazem os restos mortais dos que edificaram a cidade do Namibe, reduz a vontade daqueles que, com base na história, querem conhecer onde estão sepultados os fundadores da cidade do Namibe.
Por isso, o bispo rendeu uma “homenagem a honestos e simples cidadãos, que ergueram o Namibe e os que a preservam do contágio do mal, dos pecados sociais, que adornam cada vez mais feia e inabitável em alguns casos”.
Durante a sua incursão litúrgica, Dom Dionísio Hisilenapo defendeu a edificação de uma nova cidade, “não só alicerçada no amor ao próximo, mas também aquela que satisfaça as aspirações do sonho dos angolanos.”.
No final da missa, foi inaugurada uma escola primaria, no bairro 5 Abril, denominada “Dom Mateus Tomas”, o primeiro bispo do Namibe, falecido em acidente de viação no troço do Chongoroi, em Benguela.