Governadora do Namibe anuncia programas de desenvolvimento

A governadora do Namibe, Cândida Celeste, fazendo declarações à Voz da América

Está em curso um programa de relançamento da produção da uva e do olival, culturas tradicionais na Província do Namíbe

A cidade do Namibe fez 162 anos


"As assimetrias regionais vêm da administração colonial e esta situação continua a persistir. Por isso, que o executivo central, na pessoa do presidente da Republica, tem trabalhado na implementação de vários programas e investimentos públicos, visando elevar os níveis de desenvolvimento do Namibe,de modo a melhorar a vida da população e equilíbrar esse desenvolvimento com outras províncias. Penso que podemos combater estas assimetrias" - afirmou a governadora da Província do Namíbe,Cândida Celeste da Silva,por ocasião das comemorações de 162 anos da cidade do Namibe.

Numa grande entrevista concedida aos órgãos da comunicação social da província,a governadora do Namibe faz fé no programa gizado pelo governo central visando corrigir este mal que desequilibra a vida das comunidades.


No domínio do sector da agricultura,além da recuperação das terras arrasadas pelas cheias, a dinamização da produção do milho,tomate,tubérculos e outros produtos hortícolas, Cândida Celeste da Silva considera que é uma necessidade que se impõe.A governante fez saber, no entanto, que também está em curso um programa de relançamento da produção da uva e do olival, culturastradicionais na Província do Namíbe.

"O sector tem em vista o relançamento de fruticulturas com a introdução de variedades melhoradas para a cobertura de trezentos e cinquenta e seis hectares.Para o efeito foram adquiridas cinco mudas de videiras e três mil e quinhentos mudas de oliveiras, todas provenientes da África do Sul. O programa contempla a vertente formação",referiu a governadora Celeste da Silva.

O número de professores existentes na Província do Namibe está muito aquém de corresponder ao número de salas de aulas construídas ao longo dos anos.A governante descarta a existência de crianças fora do sistema de ensino,do nível primário e esclarece:"Não é o nosso caso, esta especulação não corresponde à verdade, temos, sim, problemas de encontrar professores especializados,a partir do segundo ciclo,mas esta actividade está a ser assegurada por quadros de outros sectores,chamados a dar a sua contribuição em regime de colaboradores".

O Sector de Saúde ganhou oxigénio, com admissão de novos técnicos que vão garantir nas zonas rurais a municipalização dos serviços humanizados.