O gabinete de investigação interna das Nações Unidas descobriu sérias lacunas e falhas de procedimentos na sua interacção com organizações ligadas a um esquema de suspeitas de suborno envolvendo um ex-presidente da assembleia-geral daquela organização.
Um relatório confidencial de 21 páginas, visto pela Reuters, delineia os resultados de uma auditoria ordenada pelo seu Secretário-geral, Ban Ki-moon, em resposta a acusações contra John Ashe, presidente da Assembleia Geral entre 2013 e 2014, e seis outras pessoas.
O relatório foi publicado a 22 de Março.
No geral, deu uma classificação de “parcialmente satisfatória”, e notou “importantes deficiências” na maneira como as Nações Unidas e seus funcionários interagem com organizações não-governamentais e fiscalizam os seus funcionários.
Esta é considerada a maior crise de corrupção financeira a abalar as Nações Unidas desde o escândalo do programa “Petróleo por Alimentos”, no mandato do antecessor de Ban, Kofi Annan.