Nações Unidas advertem sobre o risco de ataques aéreos em Mosul sacrificarem mais civis

Iraquiano que diz ter perdido 23 membros da sua família no conflito em Mosul.

Nas últimas quatro semanas, mais de 300 pessoas foram mortas.

O chefe dos Direitos Humanos nas Nações Unidas pede ao exército iraquiano e à coligação liderada pelos Estados Unidos para reconsiderarem as suas tácticas na luta contra o grupo Estado islâmico em Mosul.

Zeid Ra'ad Al Hussein adverte ambos a evitar caiam na “armadilha” do Estado Islâmico e atingir civis.

Os ataques aéreos contra os pontos do Estado Islâmico poderão ter impacto potencialmente letal contra civis, uma vez que o grupo usa grande número de pessoas como escudos humanos, disse Al Hussein.

Segundo a organização, pelo menos 307 pessoas foram mortas e 273 foram feridas, entre 17 de Fevereiro e 22 de Março, a ocidente de Mosul. As mortes, acrescenta, foram causados por todos os intervenientes no conflito.