“Quero fazer algo para mudar a saúde no meio rural”, diz o entrevistado.
Paulo Buaki, de 49 anos, é cirurgião geral no Lubango, Huíla. É casado e tem 4 filhos. O ouvinte da semana propôs falar sobre a saúde.
No seu dia-a-dia, lida com diversos problemas sobretudo abdómens agudos causados por febre tifóide, traumatismos abdominais devido a armas brancas e armas de fogo e problemas ligados à própria realidade dos hospitais que, às vezes, não têm todos os meios para acudir os pacientes em função das patologias que eles trazem.
“Temos feito um esforço para dar ,na medida do possível, o acolhimento básico a todos estes pacientes que vão ao nosso hospital para livrá-los da situação que os aflige. Não é fácil”, explica o médico.
Entre os diversos desafios que Buaki enfrenta está o baixo nível de escolaridade da população. E isso reflecte-se na hora de tratar os pacientes.
“As pessoas não correm logo na primeira instância aos serviços de saúde. Recorrem a métodos tradicionais e quando chegam aos hospitais tem a doença muito mais avançada e às vezes a possibilidade de salvá-las fica um pouco difícil” , comenta.
Buaki tem um sonho de construir um centro médico no Zaire, sua terra natal, para melhorar, principalmente, o atendimento nos meios rurais.
Ele conta que este projecto está na sua cabeça desde os 26 anos.
“Quero fazer algo para mudar a saúde no meio rural”.
Buaki explica que quando viaja às áreas menos urbanizadas encontra muitas doenças que poderiam ser tratadas de forma precoce, mas infelizmente as pessoas do meio rural não têm onde recorrer por causa das distâncias.
Segundo Buaki, uma forma de aliviar este problema seria a construção de um centro médico onde os pacientes pudessem encontrar um bloco operatório para cesarianas, operações de hérnia estrangulada e tratamentos de outras doenças, como a hipertensão.
“Indo no meio rural e incentivando projectos desta natureza, talvez pudéssemos diminuir a taxa de mortalidade. Esse é um dos projectos que tenho em mente”, anuncia.
Para o projecto do centro médico sair do papel, o médico explica que precisa de pessoas que possam contribuir com dinheiro e que tenham vocação para trabalhar na área da saúde.
Em breve, Buaki vai criar uma página na internet chamada de Ihaveadream para dar mais informações sobre o projecto.
Ele gostaria de chamar o centro médico de Martin Luther King, uma homenagem ao grande defensor dos direitos humanos.
Para saber mais sobre este projecto envie um e-mail para thebuaki@yahoo.com.br
Oiça a conversa
No seu dia-a-dia, lida com diversos problemas sobretudo abdómens agudos causados por febre tifóide, traumatismos abdominais devido a armas brancas e armas de fogo e problemas ligados à própria realidade dos hospitais que, às vezes, não têm todos os meios para acudir os pacientes em função das patologias que eles trazem.
“Temos feito um esforço para dar ,na medida do possível, o acolhimento básico a todos estes pacientes que vão ao nosso hospital para livrá-los da situação que os aflige. Não é fácil”, explica o médico.
Entre os diversos desafios que Buaki enfrenta está o baixo nível de escolaridade da população. E isso reflecte-se na hora de tratar os pacientes.
“As pessoas não correm logo na primeira instância aos serviços de saúde. Recorrem a métodos tradicionais e quando chegam aos hospitais tem a doença muito mais avançada e às vezes a possibilidade de salvá-las fica um pouco difícil” , comenta.
Buaki tem um sonho de construir um centro médico no Zaire, sua terra natal, para melhorar, principalmente, o atendimento nos meios rurais.
Ele conta que este projecto está na sua cabeça desde os 26 anos.
“Quero fazer algo para mudar a saúde no meio rural”.
Buaki explica que quando viaja às áreas menos urbanizadas encontra muitas doenças que poderiam ser tratadas de forma precoce, mas infelizmente as pessoas do meio rural não têm onde recorrer por causa das distâncias.
Segundo Buaki, uma forma de aliviar este problema seria a construção de um centro médico onde os pacientes pudessem encontrar um bloco operatório para cesarianas, operações de hérnia estrangulada e tratamentos de outras doenças, como a hipertensão.
“Indo no meio rural e incentivando projectos desta natureza, talvez pudéssemos diminuir a taxa de mortalidade. Esse é um dos projectos que tenho em mente”, anuncia.
Para o projecto do centro médico sair do papel, o médico explica que precisa de pessoas que possam contribuir com dinheiro e que tenham vocação para trabalhar na área da saúde.
Em breve, Buaki vai criar uma página na internet chamada de Ihaveadream para dar mais informações sobre o projecto.
Ele gostaria de chamar o centro médico de Martin Luther King, uma homenagem ao grande defensor dos direitos humanos.
Para saber mais sobre este projecto envie um e-mail para thebuaki@yahoo.com.br
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