O músico angolano Bruno Vaidade, de 24 anos, está a estudar extração de petróleo e gás na cidade ucraniana de Ivano-Frankivsk. Quando não está envolvido com os estudos, foca a sua atenção no kuduro, género musical dançante e rápido que surgiu nas ruas de Luanda na década de 80.
Um dos seus mais recentes trabalhos é “Toca lá”. Ele conta que se inspirou em histórias da sua vida para compor a música, na qual revela que perdeu o pai aos sete anos de idade. No vídeo da entrevista pode conferir Bruno a cantar o refrão e um trecho de "Toca lá".
Ele informa que o videoclipe da música deve ficar pronto em breve, e diz que "Toca lá" está fazendo bastante sucesso na Ucrânia e no leste da Europa.
Apesar de ter gravado sozinho "Toca Lá" Bruno explica que faz dupla com Ducho Arena. Ele também revela os desafios que enfrenta para continuar com a carreira musical, entre eles a dificuldade de conseguir patrocínio e a falta de dançarinos.
“Nós viemos cá estudar e raramente você encontra alguém que sabe dançar. E pra fazer videoclipe do kuduro é necessário dança porque o kuduro é festa, alegria. Sem dança fica um pouco complicado."
Bruno Vaidade entrou no kuduro em 2006. Entre os kuduristas que o influenciaram estão o malogrado Maquina do Inferno, Tony Amado, Pai Diesel e Sebem.
“O kuduro entrou mesmo no sangue. Sempre que eu oiço o kuduro me sinto bem.”
Bruno faz vários shows na Ucrânia e é reconhecido pelo seu público.
“Quando eu entro em palco todo mundo bate continência. Chegou o rei: papai grande da Ucrânia.
Confira a entrevista.
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