Assassinado ruandês em Maputo

Imagem nocturna de Maputo

A vítima chamava-se Théogène Turatsinze e residia na capital moçambicana desde 2007, dedicando-se a vida académica e negócios
Um cidadão ruandés, que exercia o cargo de vice-reitor da Universidades Privada São Tomás de Moçambique, foi executado no último domingo em Maputo, em circustâncias que ainda estão por esclarecer.

Esta informação foi hoje divulgada, através de um comunicado da Embaixada ruandesa na África do Sul, citado pela agência Lusa.

Segundo apuramos, a vítima chamava-se Théogène Turatsinze e residia na capital moçambicana desde 2007, dedicando-se a vida académica e negócios.

O corpo da vítima foi encontrado de mãos atadas nas costas, a flutuar numa praia de Maputo, depois de ter sido dado como desaparecido durante dois dias, indicam informações de fontes próximas a ocorrência.

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Cidadão ruandes assassinado em Maputo


A Polícia da República ao nível da cidade do Maputo diz desconhecer o caso prometendo, no entanto, mais esclarecimentos após investigações.

A Universidade São Tomás de Moçambique, instituição a que estava ligado, não quis prestar informações, muito menos a comunidade ruandesa em Maputo, um grupo de que a vítima era conhecido como um benfeitor.

Informações de agências de informação alguns países africanos, levantam a hipótese de Turatsinze ter sido vítima de esquadrões da morte ligados a Kigali.

Estas fontes sustentam a hipótese com base no percurso que teve até a sua saída do Ruanda, para fixar residência em Maputo.

Turatsinze foi durante os anos 2005 e 2007, director do Banco Ruandés para o Desenvolvimento (RDB), uma instituição financeira que se alega ter sido durante anos, uma espécie de saco azul para o RPF, a Frente Patriótica Ruandesa.

Este banco está agora sob uma auditoria recomendada pelo Banco Munidial e o Fundo Monetârio Internacional, que foram os principais credores e os auditores haviam, há poucos dias, solicitado a colaboração de Turatsinze, para ajudar no esclarecimento do paradeiro do dinheiro desaparecido, e que se supõe tenha ido parar ao FPR, considerado principal devedor.