Ainda há muito a melhorar e não vai dar tempo até ao Mundial que começa a 12 de Junho, dizem os brasileiros
As previsões de analistas e de boa parte dos brasileiros, que chegaram a ser criticadas pela carga antecipada de pessimismo, foram confirmadas, o Brasil não está preparado para o Mundial de Futebol. Esta é uma série especial sobre como os brasileiros encaram o Mundial, que está em contagem decrescente.
"Eu acho que o Brasil não está pronto para a Copa nos quesitos transporte, educação, mobilidade, acessibilidade. Acredito que ainda há muito a melhorar e não vai dar tempo. Acredito que o Brasil não vai ser feliz nessa Copa", diz
a analista de logística, Andressa Borges, 25 anos.
A estudante Pâmela Muniz dos Santos, de 14 anos, é mais uma a apontar a falta de condições do país para receber o público estrangeiro. "Nós não temos condições suficientes para receber um evento do porte de uma Copa do Mundo, por falta das condições nos meios de saúde e outros. Talvez, no futebol, façamos um bom papel".
O especialista em gestão de riscos, Gerardo Portela, admite que o país não está pronto. "Não podemos negar que temos dificuldades para locomoção, com o transporte urbano, os ônibus, o metrô, as vias em geral não estão completas. Então, isso tudo vai causar problemas".
Portela concorda que a situação mais preocupante é, realmente, a da estrutura aeroportuária. "Nós teremos problemas até para acomodar as pessoas que estarão esperando vôos. É muito desagradável como imagem, o turista vir para um evento marcado com tanta antecedência e ficar em uma estrutura provisória. A gente poderia ter evitado isso com o planejamento mais profissional de engenharia, de gestão de tecnologia", explica.
As obras que não concluídas não estavam previstas para o Mundial
Para alguns analistas, o Brasil perdeu muito tempo, desde que foi anunciado como sede da Copa de 2014. Mas Gerardo Portela lembra que o problema da infraestrutura para a Copa só realça a crise no sector, vivida há muito tempo no Brasil. "A infraestrutura passa por questões de energia e até falta de água estamos tendo actualmente. Se deve ao crescimento do país sem uma resposta técnica que não foi bem feita. Hoje, as cidades, os países demandam muito conhecimento técnico. Cenários muito ricos em termos de complexidade de tecnologias e os gestores não podem mais estar dentro daquele modelo de 40 anos atrás, sem conhecimento técnico".
O Governo brasileiro, nas esferas federal, estadual e municipal, defende-se garantido que as obras que não ficaram prontas não devem causar problemas para os turistas. No caso dos aeroportos, por exemplo, a saída será terminais remotos, montados em poucos dias.
De acordo com o Governo da presidente Dilma Rousseff, as obras que não foram concluídas não estavam sendo feitas para o evento em si, mas adiantadas dentro do contexto do mundial desportivo.
"Eu acho que o Brasil não está pronto para a Copa nos quesitos transporte, educação, mobilidade, acessibilidade. Acredito que ainda há muito a melhorar e não vai dar tempo. Acredito que o Brasil não vai ser feliz nessa Copa", diz
a analista de logística, Andressa Borges, 25 anos.
A estudante Pâmela Muniz dos Santos, de 14 anos, é mais uma a apontar a falta de condições do país para receber o público estrangeiro. "Nós não temos condições suficientes para receber um evento do porte de uma Copa do Mundo, por falta das condições nos meios de saúde e outros. Talvez, no futebol, façamos um bom papel".
O especialista em gestão de riscos, Gerardo Portela, admite que o país não está pronto. "Não podemos negar que temos dificuldades para locomoção, com o transporte urbano, os ônibus, o metrô, as vias em geral não estão completas. Então, isso tudo vai causar problemas".
Portela concorda que a situação mais preocupante é, realmente, a da estrutura aeroportuária. "Nós teremos problemas até para acomodar as pessoas que estarão esperando vôos. É muito desagradável como imagem, o turista vir para um evento marcado com tanta antecedência e ficar em uma estrutura provisória. A gente poderia ter evitado isso com o planejamento mais profissional de engenharia, de gestão de tecnologia", explica.
As obras que não concluídas não estavam previstas para o Mundial
Para alguns analistas, o Brasil perdeu muito tempo, desde que foi anunciado como sede da Copa de 2014. Mas Gerardo Portela lembra que o problema da infraestrutura para a Copa só realça a crise no sector, vivida há muito tempo no Brasil. "A infraestrutura passa por questões de energia e até falta de água estamos tendo actualmente. Se deve ao crescimento do país sem uma resposta técnica que não foi bem feita. Hoje, as cidades, os países demandam muito conhecimento técnico. Cenários muito ricos em termos de complexidade de tecnologias e os gestores não podem mais estar dentro daquele modelo de 40 anos atrás, sem conhecimento técnico".
O Governo brasileiro, nas esferas federal, estadual e municipal, defende-se garantido que as obras que não ficaram prontas não devem causar problemas para os turistas. No caso dos aeroportos, por exemplo, a saída será terminais remotos, montados em poucos dias.
De acordo com o Governo da presidente Dilma Rousseff, as obras que não foram concluídas não estavam sendo feitas para o evento em si, mas adiantadas dentro do contexto do mundial desportivo.