Um novo relatório revela que dezenas de mulheres VIH positivas foram forçadas ou coagidas a esterilizar depois de dar à luz em 15 hospitais públicos na África do Sul, entre 2002 e 2005.
O relatório da Comissão para a Igualdade de Género diz que investigou queixas de pelo menos 48 mulheres de "tratamento cruel, torturante ou desumano e degradante" nos hospitais.
A comissão disse que a sua investigação levou tempo devido a desafios, incluindo alguns funcionários do hospital que tentaram ocultar documentos ou se recusaram a cooperar.
Veja Também Pessoas com HIV podem ter uma vida normal e saudável se aderirem ao tratamentoO relatório será enviado ao Conselho de Profissões da Saúde da África do Sul, que tem um mandato para agir contra os profissionais de saúde.
A Organização Mundial de Saúde diz que a África do Sul tem a maior epidemia de VIH no mundo, com mais de sete milhões de pessoas a viver com a doença.
A comissão recomendou que mais pesquisas sejam feitas sobre a extensão da prática de esterilização forçada de mulheres vivendo com VIH na África do Sul.