Arrancou esta quarta-feira, 1 de Novembro, a Cimeira de Mulheres Líderes de Moçambique, na qual pretende-se, entre outros, impulsionar a busca de espaço no mundo empresarial.
Mais de 300 mulheres de diferentes áreas participam no evento. No geral, reconhecem que a mulher em Moçambique conseguiu ganhar o seu espaço na arena política, porém reclamam mais espaço.
"Demos passos significativo, entretanto ainda precisamos de garantir um maior acesso aos recursos e acreditar na mulher como capital humano catalisador de transformação económica", disse a representante da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS).
Além disso, disse a empresária Maria Abdula,as mulheres geralmente não possuem os recursos necessários para dar início e desenvolver os seus próprios negócios, devido à barreiras baseadas no género.
Para Abdula é por essa razão que a mulher moçambicana empreendedora continua a estar na periferia da economia, e para mudar o cenário as mulheres sugerem a troca de experiências entre elas, sugeriu
No país,96 por cento das mulheres activas são trabalhadoras não qualificadas, no sector informal.
Perante o facto de o país ter quatro por cento de mulheres formalmente empregadas pelo governo ou pelo sector privado, o executivo moçambicano promete melhorar as suas políticas públicas para favorecer o empreendedorismo da mulher, disse o Ministro da Economia, Adriano Maleiane.
"O nosso Programa Quinquenal do Governo impõe modelos de desenvolvimento económico baseados na capacitação e promoção de medidas que reforçam a igualdade de gênero, em soluções de auto-emprego e programas empresariais", disse , garantiu Maleiane.