O partido no poder em Angola denunciou hoje a existência do que chama de “inúmeras campanhas de mentiras e difamação que visam atingir a imagem do MPLA, a honra e o bom nome dos seus dirigentes”.
Na denúncia, feita em comunicado, o Bureau Político do MPLA acusa “diferentes meios de comunicação, com mais incidência nas redes sociais”, como sendo os veículos de tais campanhas.
A denúncia foi feita no final de uma reunião ordinária daquele orgão do partido que esta quinta-feira aprovou a agenda do VIII Congresso do partido e aprovou a candidatura de João Lourenço ao cargo de Presidente do MPLA.
O analista Elias Isaac diz que o MPLA não tem nada que se queixar porque “só está colher aquilo que semeou”.
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Para o analista angolano “o MPLA tem que entender que os tempos mudaram”.
Que faça uma introspecção e uma avaliação da sua governação durante esse meio século”, disse.
Para o jurista Pedro Capracata a reacção do MPLA visa defender-se dos que o criticam por forma a garantir a manutenção no poder.
“O que preocupa as pessoas é o MPLA persistir nos erros de forma premeditada”, afirmou Capracata.
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O comunicado do MPLA refere que “os membros BP foram informados sobre o estado de preparação do VIII Congresso Ordinário, tendo sido destacado o grau de importância do evento”.
Para o partido no poder, o Congresso “constitui uma plataforma política para reforçar a união e a coesão dos militantes, simpatizantes e amigos do partido em torno da liderança do camarada Presidente, João Lourenço, tendo em perspectiva vencer os desafios políticos eleitorais”.
Veja Também Adalberto Costa Júnior diz desconhecer queixa crime na ProcuradoriaO BP fez saber que durante o encontro, orientado pelo seu líder, João Lourenço reafirmou“o modelo de desenvolvimento sustentável adoptado pelo Partido para Angola, assente na maior inclusão dos angolanos nas oportunidades económicas e no aprofundamento da cidadania participativa em prol do desenvolvimento harmonioso do país”.
A cúpula do partido no poder diz ter apreciado “o parecer sobre a proposta de Orçamento Geral do Estado para o ano 2022, que elegeu o apoio à economia, a defesa dos rendimentos e do consumo das famílias, a ser materializada através da adopção de medidas tributárias, de promoção do emprego, e do aumento de pessoal na Administração Pública, considerando igualmente as progressões, promoções e actualizações como seus principais alicerces”.
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