A detenção, nos Estados Unidos da América, de três jovens acusados de apoiarem a organização terrorista “Estado Islâmico” foi usada por dirigentes do MPLA para justificar a prisão dos 15 membros do autodenominado Movimento Revolucionário.
As mesmas fontes dizem ser "perfeitamente normal" que sejam presas pessoas que queiram derrubar o o Governo.
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Num debate na Televisão Pública de Angola, o deputado do MPLA João Pinto considerou que o caso dos Estados Unidos da América deve servir de exemplo para os cidadãos angolanos.
Pinto afirmou que, tanto nos Estados Unidos como em Angola, não se pode brincar com a segurança do estado.
"Na América e em Angola há leis, em qualquer tentativa de criar desordem as instituições do Estado, a Procuradoria, devem agir e os tribunais decidem”, disse..
O quarto vice-presidente da bancada da maioria realçou que “com aspectos de segurança não se brinca", de considerou ser esse "um exemplo que afinal de contas se dá na maior potência democrática do mundo”.
A oposiçao, apesar de não ter sido convidada para o debate na TPA, Adalberto da Costa Júnior, da Unita, diz que isso é uma distorção do que aconteceu nos Estados Unidos.
Em seu entender não tem nada a ver com os jovens recentemente detidos por alegada tentativa de derrubar o governo.
Júnior sublinha que "nos EUA ninguém vai preso por ler livros, nem por intenção; nos EUA aqueles três cidadãos foram presos com explosivos em mão e não porque pensavam; a justiça dos Estados Unidos não é como a nossa, que funciona com ordens superiores".
Terry Peace, 45; Brian Cannon, 37 e Cory Williamson, 28 foram o pontapé de saída para um debate na TPA, em Angola, que pôs em comparação a actividade dos três acima citados com a dos 15+1 em Luanda.
Bombas, explosivos e associação a uma milícia de guerrilha estão na base da detenção e acusação contra estes três indivíduos.
O caso americano remonta a Fevereiro de 2014