Em Moçambique, as autoridades de saúde dizem que foi registada uma redução no número de casos de malária, mas a prevenção continua difícil.
A malária é, aliás, a principal causa de atendimento nas consultas externas e a principal causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos.
E o impacto sócio-económico da doença é avassalador, estando o país a gastar entre seis a oito milhões de dólares americanos, por ano, em programas de combate e prevenção.
Esses são valores considerados irrisórios.
Baltazar Candrinho, que é o Director do Programa Nacional de Controlo da Malária, diz que, para uma acção mais eficaz e abrangente, seriam necessários, anualmente, entre 90 a 100 milhões de dólares americanos. Dinheiro para investir sobretudo na prevenção.
Moçambique tem um Plano Estratégico de Combate à Malária. Plano que prevê que, até 2022, o país reduza, em 40 por cento, o número de casos e de óbitos da doença.
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