A organização de defesa da liberdade de imprensa, Capítulo Moçambicano, do Instituto de Comunicação Social da África Austral (MISA Moçambique), submeteu uma contestação junto do Instituto Nacional das Comunicações (INCM) para que se proceda à revisão da medida.
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Várias organizações da sociedade civil e jovens estudantes ameaçam protagonizar uma manifestação sábado, 18 de maio. O Governo já reagiu, dizendo que a nova tarifa é justa e visa salvar o setor.
A 2 de maio, o Instituto Nacional das Comunicações (INCM) anunciou a entrada em vigor de novas tarifas e o Presidente do Conselho de Administração o INCM, Tuaha Mote, apresentou um quadro que dava conta de uma redução dos preços.
Porém, os consumidores queixam-se de um aumento dos preços, sobretudo no que diz respeito ao acesso aos serviços de internet.
Face a esta situação, organizações juvenis da sociedade civil e estudantes convocaram uma manifestação para protestar contra o aumento dos preços de internet. Quitéria Guirengane, um dos elementos, afirmou que só vão desistir da marcha caso o INCM recue na sua decisão.
MISA Moçambique submeteu, quarta-feira, 15, em Maputo, um requerimento ao INCM, para revogação da resolução que fixa novas tarifas, tendo a representante do MISA, Fátima Mimbir, considerado que a mesma coloca em causa direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e o direito à informação, limitando a participação pública dos cidadãos nos processos de tomada de decisão sobre a gestão do país.
O Ministro das Comunicações, Mateus Magaia, apela ao diálogo, a fim de evitar a manifestação, e, simultaneamente, afirma que as novas tarifas são justas.
O protesto continua marcado, sem alterações até ao momento.