Moçambique: Onda de assassinatos inquieta beirenses

Cidade da Beira

Moradores da cidade da Beira, a segunda maior de Moçambique, dizem que as autoridades devem travar a onda de assassinatos, que inquieta bairros periféricos como Cerâmica, Inhamizua, Manga-Mascarenhas, Munhava, Nhaconjo ou Chingussura.

Só este ano, foram assassinados 36 cidadãos.

As autoridades policiais disseram à VOA haver, pelo menos, 15 vítimas mortais do sexo feminino, que foram inicialmente violadas.

A última morte aconteceu no dia 5 de Dezembro, no bairro da Cerâmica.

Alfeu João Sitoe, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal, (SERNIC), disse que 11 indivíduos suspeitos já foram detidos, em conexão com estes casos de assassinatos, na cidade da Beira.

Sitoe disse que está em curso uma investigação.

O modo de operação dos assassinos preocupa os beirenses, que apontam algumas semelhanças com a acção dos grupos que aterrorizam Cabo Delgado.

Mas a Secretária de Estado da Província de Sofala, Stella Pinto Zeca, disse que não há evidências de ser terrorismo, e a população deve manter-se calma enquanto decorre a investigação.

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