A Associação Médica de Moçambique aceitou adiar par 5 de Dezembro o início da greve marcada incialmente para esta segunda-feira, 7, embora não tenha chegado a um acordo com o Governo sobre os pontos do caderno reivindicativo que motivou o anúncio da greve.
“A classe ainda não está satisfeita. Ainda tem em memória várias promessas e acordos com o Governo, inclusive escritos. Pela abertura que o Governo mostrou neste segundo encontro, reunimo-nos e decidimos remarcar a data de início da greve para 5 de Dezembro, para dar tempo ao Governo de cumprir os pontos que foram acordados”, afirmou na tarde deste domingo, 6, o presidente da Associação Médica de Moçambique.
Milton Tatia esclareceu não haver acordo "em relação a um ponto fundamental do nosso caderno reivindicativo, que é o enquadramento, e não existe consenso sobre os subsídios que estão previstos na lei do nosso estatuto dos médicos e por decreto do Regulamento Estatuto do Médico na Administração Pública”.
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Questionado sobre o esboço de um eventual acordo entre a Associação e o Governo que circula nas redes sociais, Tatia diz não reconhecer o documento.
A reivindicação principal é a melhoria salarial e maior consideração da profissão, que a associação diz estarem a ser prejudicados pela nova tabela salarial que este mês entrou em vigor na função pública.