Peritos de Moçambique e da Tanzânia iniciaram, nesta terça-feira (27), a análise de estratégias para o combate ao terrorismo, no âmbito da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança.
No encontro de três dias, as duas partes terão que encontrar estratégias para combater crimes transnacionais, com destaque para o terrorismo que assola a província de Cabo Delgado, segundo referiu o secretário permanente do Ministério da Defesa, Casimiro Mueio.
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“Estou convicto que os trabalhos da IV Sessão da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança entre a República de Moçambique e a República Unida da Tanzania tem a espinhosa responsabilidade de prover segurança, tranquilidade e ordem pública através da definição de estratégias realísticas e exequíveis e acções comuns neste domínio”, referiu Mueio.
Veja Também Empresários alegadamente envolvidos no financiamento de terrorismo abandonam MoçambiquePara o Secretário Permanente do Ministério da Defesa e Serviço Cívico da Tanzania, Faraji K. Mnyepe, este encontro é fundamental para a definição de acções concretas que cada país deverá levar a cabo para garantir a defesa e segurança da extensa fronteira, de cerca de 800 quilómetros.
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“Somos um povo único, pelo que este encontro fortalece a nossa irmandade e reforça a cooperação em todos aspectos relativos à defesa e segurança”, disse Mnyepe.
O encontro surge dias depois de a presidente da República Unida da Tanzânia, Samia Suluhu Hassan ter visitado Moçambique e mantido um encontro com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, o que para o analista Wilker Dias reforça a necessidade de cooperação dos países da região austral em matérias de defesa e segurança e não só.
Esta “percepção é praticamente visível em cada líder do bloco da SADC, e numa recente visita do presidente Cyril Ramaphosa ao estrangeiro, ele falou de Moçambique”, disse Dias.