Moçambique afectado pela Covid-19 e ataques no norte e centro do país

Moçambique afectado pela Covid-19 e ataques no norte do país

Ataques da autoproclamada junta militar da Renamo em Manica, o assassinato de dois moçambicanos no Malawi acusados de disseminar coronavírus quebraram o monopólio das notícias pela COVID-19 na imprensa mocambicana, que evita reportar sobre a escalada de ataques em Cabo Delgado.

O líder da autoproclamada Junta Militar da RENAMO, Mariano Nhongo, reivindicou, em declarações a jornalistas, o ataque que matou, segunda-feira, um vietnamita em Matarara, província de Manica, Centro de Moçambique.

Nhongo disse que “o governo deve resolver o problema da RENAMO, porque sem isso vai haver problema” e insistiu que os guerrilheiros cumprem as suas
ordens. Nhongo ameaçou destruir investimento estrangeiro e impedir o que considera “saque de recursos florestais e mineiros” por estrangeiros, em detrimento das comunidades locais.

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Cidadão vietnamita decapitado em Manica, Moçambique


Guerrilheiros da Junta Militar queimaram sete camiões e duas máquinas pesadas no estaleiro do vietnamita brutalmente assassinado.

Entretanto, chegaram a Tete, nesta quarta-feira 8 de abril, os corpos de dois moçambicanos, um dos quais membro da Polícia, brutalmente assassinados no Malawi acusados de espalhar coronavírus.

Moçambique regista 17 casos de infeção, mas sem óbitos.

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