Neste momento a cobertura é de apenas 40 por cento da população
MAPUTO —
É a conta-gotas que os moçambicanos têm acesso à água potável. Na cidade de Maputo, o maior centro urbano do país, o abastecimento de água potável é ainda deficiente, com cerca de metade da população a não ter acesso ao precioso líquido.
Com efeito, o cenário na capital do país - ainda que melhor do que em outros centros urbanos de Moçambique, aponta para uma situação que deixa muito a desejar. A taxa de cobertura a atingir os 57 por cento, servindo uma população estimada em 682.076 habitantes.
Ter água durante 24 horas a saírem das torneiras ainda é um sonho para os Maputenses, que chegam a beneficiar de água entre quatro a oito horas por dia.
Segundo dados das entidades ligadas ao abastecimento de água, a capital moçambicana dispõe de 104.863 ligações e 254 fontenárias, o que manifestamente é uma gota no oceano para os cerca de dois milhões de habitantes desta urbe.
Nas principais cidades moçambicanas, os canais de abastecimento e os reservatórios têm mais de 40 anos e a sua manutenção é deficiente. Muitos canos rompem-se, perdendo-se, deste modo, água potável.
Aliás, as elevadas perdas que se verificam no transporte de água para as residência é um dos motivos apontados para a pressão baixa no fornecimento de água, bem como para que o abastecimento não seja durante 24 horas.
Para Moçambique a meta dos Desafios do Milénio é ter uma cobertura de 70 por cento até 2015. Há dois anos dessa meta, o cenário ainda não de todo animador. Porém, a esperança reside nos novos investimentos no sector que estão a ser coordenados pelo Fundo de Abastecimento de Água (FIPAG).
Os Países Baixos vão contribuir com 23 milhões de euros para financiar o projecto de reforço do abastecimento de água potável para a área metropolitana de Maputo, capital moçambicana, nos termos de um acordo assinado no final de 2012.
Assinado pelo ministro das Finanças, Manuel Chang, e pela embaixadora em Moçambique, Frédérique de Man, em nome da Agência de Financiamento do governo holandês, o projecto agora financiado será executado em duas fases, a primeira das quais, destinada à realização de estudos e preparação das obras, terá uma comparticipação de 2,2 milhões de euros.
A segunda fase, orçada em 20,8 milhões de euros, consistirá na execução das obras para a subsequente melhoria do abastecimento de água potável nas várias áreas contempladas, nomeadamente quatro novos centros de distribuição e uma conduta com 41 quilómetros.
O governo do Maputo pretende assegurar, até 2009, o abastecimento de água de 60 por cento da população de Moçambique. Neste momento a cobertura é de apenas 40 por cento. A meta dos Desafios do Milénio é ter uma cobertura de 70 por cento até 2015.
Com efeito, o cenário na capital do país - ainda que melhor do que em outros centros urbanos de Moçambique, aponta para uma situação que deixa muito a desejar. A taxa de cobertura a atingir os 57 por cento, servindo uma população estimada em 682.076 habitantes.
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Ter água durante 24 horas a saírem das torneiras ainda é um sonho para os Maputenses, que chegam a beneficiar de água entre quatro a oito horas por dia.
Segundo dados das entidades ligadas ao abastecimento de água, a capital moçambicana dispõe de 104.863 ligações e 254 fontenárias, o que manifestamente é uma gota no oceano para os cerca de dois milhões de habitantes desta urbe.
Nas principais cidades moçambicanas, os canais de abastecimento e os reservatórios têm mais de 40 anos e a sua manutenção é deficiente. Muitos canos rompem-se, perdendo-se, deste modo, água potável.
Aliás, as elevadas perdas que se verificam no transporte de água para as residência é um dos motivos apontados para a pressão baixa no fornecimento de água, bem como para que o abastecimento não seja durante 24 horas.
Para Moçambique a meta dos Desafios do Milénio é ter uma cobertura de 70 por cento até 2015. Há dois anos dessa meta, o cenário ainda não de todo animador. Porém, a esperança reside nos novos investimentos no sector que estão a ser coordenados pelo Fundo de Abastecimento de Água (FIPAG).
Os Países Baixos vão contribuir com 23 milhões de euros para financiar o projecto de reforço do abastecimento de água potável para a área metropolitana de Maputo, capital moçambicana, nos termos de um acordo assinado no final de 2012.
Assinado pelo ministro das Finanças, Manuel Chang, e pela embaixadora em Moçambique, Frédérique de Man, em nome da Agência de Financiamento do governo holandês, o projecto agora financiado será executado em duas fases, a primeira das quais, destinada à realização de estudos e preparação das obras, terá uma comparticipação de 2,2 milhões de euros.
A segunda fase, orçada em 20,8 milhões de euros, consistirá na execução das obras para a subsequente melhoria do abastecimento de água potável nas várias áreas contempladas, nomeadamente quatro novos centros de distribuição e uma conduta com 41 quilómetros.
O governo do Maputo pretende assegurar, até 2009, o abastecimento de água de 60 por cento da população de Moçambique. Neste momento a cobertura é de apenas 40 por cento. A meta dos Desafios do Milénio é ter uma cobertura de 70 por cento até 2015.