As reacções surgem de todos os lados e para além da condenação ao acto surgem também apelos ao diálogo.
MAPUTO —
Em Moçambique, o ataque levado ontem a cabo por elementos da Renamo e que vitimou cinco polícias e um guerrilheiro partidário de Afonso Dhlakama está a suscitar reacções de todos os quadrantes da sociedade moçambicana.
As reacções surgem de todos os lados e para além da condenação ao acto, surgem também apelos ao diálogo.
A partir do Malawi onde esteve de visita, o Presidente da República, Armando Guebuza, mostrou-se preocupado com a situação, e falou da necessidade de se encontrar uma solução, para que o povo não viva sempre assustado.
Do partido Frelimo vieram também discursos de repúdio e de disponibilidade para o diálogo com a Renamo.
Com os políticos na retórica, a comunidade cristã mostrou-se preocupada com os sinais de retorno a instabilidade e querem contenção de ambas as partes.
Os Bispos Dom Chimoio e Dinis Sengulane, da Igreja Católica e Anglicana, respectivamente, dizem que o país não quer mais guerra e, por isso, há que haver entendimento entre os políticos, independentemente do tipo de desavenças.
A igreja católica estranha a acção da Polícia de Intervenção Rápida e diz não encontrar razões para acção que originou a reacção dos homens de Afonso Dhlakama.
"Se eles estavam na sua sede, não havia necessidade de serem expulsos", realçou Dom Chimoio.
A igreja Católica suspeita mesmo da existência de uma mão externa, interessada em fomentar a guerra, para tirar proveito dos recursos naturais.
"O nosso continente é sempre alvo de confusão porque tem muitos recursos. E há pessoas que vem provocar guerras e depois virem se apresentar como quem vem ajudar", disse Dom Chimoio, alertando para que os moçambicanos não se deixem ludibriar.
Ao longo desta sexta-feira o ambiente apresentava-se calmo, mas o medo continua latente, quer em Muxúngue, que no resto do país.
No terminal Rodoviário de Maputo, local de onde partem autocarros com destino ao centro e norte do país, as carreiras esperaram até o raiar do sol para seguirem viagem, num sinal de prudência e espectativa sobre as informações que viriam de Muxúngue.
As reacções surgem de todos os lados e para além da condenação ao acto, surgem também apelos ao diálogo.
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A partir do Malawi onde esteve de visita, o Presidente da República, Armando Guebuza, mostrou-se preocupado com a situação, e falou da necessidade de se encontrar uma solução, para que o povo não viva sempre assustado.
Do partido Frelimo vieram também discursos de repúdio e de disponibilidade para o diálogo com a Renamo.
Com os políticos na retórica, a comunidade cristã mostrou-se preocupada com os sinais de retorno a instabilidade e querem contenção de ambas as partes.
Os Bispos Dom Chimoio e Dinis Sengulane, da Igreja Católica e Anglicana, respectivamente, dizem que o país não quer mais guerra e, por isso, há que haver entendimento entre os políticos, independentemente do tipo de desavenças.
A igreja católica estranha a acção da Polícia de Intervenção Rápida e diz não encontrar razões para acção que originou a reacção dos homens de Afonso Dhlakama.
"Se eles estavam na sua sede, não havia necessidade de serem expulsos", realçou Dom Chimoio.
A igreja Católica suspeita mesmo da existência de uma mão externa, interessada em fomentar a guerra, para tirar proveito dos recursos naturais.
"O nosso continente é sempre alvo de confusão porque tem muitos recursos. E há pessoas que vem provocar guerras e depois virem se apresentar como quem vem ajudar", disse Dom Chimoio, alertando para que os moçambicanos não se deixem ludibriar.
Ao longo desta sexta-feira o ambiente apresentava-se calmo, mas o medo continua latente, quer em Muxúngue, que no resto do país.
No terminal Rodoviário de Maputo, local de onde partem autocarros com destino ao centro e norte do país, as carreiras esperaram até o raiar do sol para seguirem viagem, num sinal de prudência e espectativa sobre as informações que viriam de Muxúngue.