Maputo e Moscovo tentam reaproximação
O ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergei Lavrov, está em Moçambique para uma visita de dois dias durante a qual abordará a cooperação bilateral e a situação na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, SADC, à qual Moçambique preside actualmente.
O programa da visita do chefe da diplomacia russa prevê vários encontros com dirigentes moçambicanos, a começar com o seu homólogo Oldemiro Baloi, passando pela Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, e terminando com o Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina.
O programa da visita não inclui um encontro de cortesia com o Presidente da República, Armando Guebuza, como tem sido com ministros dos Negócios Estrangeiros de países membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como é a Rússia.
Armando Guebuza encontra-se na África do Sul a convite do seu homólogo, Jacob Zuma.
Mas no passado era mesmo impossível que um Ministro Russo ou Soviético não fosse recebido pelo Chefe do Estado Moçambicano, dado o nível elevado de relações entre os dois estados.
Só que a União Soviética morreu no final da década de 1980 e Moçambique abandonou o sonho da construção do socialismo de estilo soviético.
O Embaixador Russo em Moçambique, André Kamarsky, reconhece que as mudanças foram muito duras, mas acredita que as relações políticas continuam no mar alto.
“Temos essa cooperação política que se baseia na entidade e proximidade das atitudes e posições dos nossos dois países no palco internacional, no qual ambos os países defendem o desenvolvimento da nova ordem mundial baseada nos princípios multipolares, desenvolvimento, desarmamento, resolução de conflitos e luta contra o terrorismo, narco-tráfico, etc.” – disse o Embaixador Russo em Maputo.
Apesar do relato optimista do diplomata russo, desde a morte do Presidente Samora Machel em 1986 nenhum Chefe do Estado moçambicano visitou a Rússia.
Joaquim Chissano ficou no poder durante 18 anos e Armando Guebuza está no final do seu segundo mandato. Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades e os interesses.
Mas o diplomata russo acredita que as relações entre os dois países vão melhorar.
Segundo André Kamarsky, a Rússia oferece 25 bolsas de estudo por ano aos jovens moçambicanos e participa com sete milhões de dólares no projecto de combate à Malária nas províncias do Norte de Moçambique.
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O programa da visita do chefe da diplomacia russa prevê vários encontros com dirigentes moçambicanos, a começar com o seu homólogo Oldemiro Baloi, passando pela Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, e terminando com o Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina.
O programa da visita não inclui um encontro de cortesia com o Presidente da República, Armando Guebuza, como tem sido com ministros dos Negócios Estrangeiros de países membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como é a Rússia.
Armando Guebuza encontra-se na África do Sul a convite do seu homólogo, Jacob Zuma.
Mas no passado era mesmo impossível que um Ministro Russo ou Soviético não fosse recebido pelo Chefe do Estado Moçambicano, dado o nível elevado de relações entre os dois estados.
Só que a União Soviética morreu no final da década de 1980 e Moçambique abandonou o sonho da construção do socialismo de estilo soviético.
O Embaixador Russo em Moçambique, André Kamarsky, reconhece que as mudanças foram muito duras, mas acredita que as relações políticas continuam no mar alto.
“Temos essa cooperação política que se baseia na entidade e proximidade das atitudes e posições dos nossos dois países no palco internacional, no qual ambos os países defendem o desenvolvimento da nova ordem mundial baseada nos princípios multipolares, desenvolvimento, desarmamento, resolução de conflitos e luta contra o terrorismo, narco-tráfico, etc.” – disse o Embaixador Russo em Maputo.
Apesar do relato optimista do diplomata russo, desde a morte do Presidente Samora Machel em 1986 nenhum Chefe do Estado moçambicano visitou a Rússia.
Joaquim Chissano ficou no poder durante 18 anos e Armando Guebuza está no final do seu segundo mandato. Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades e os interesses.
Mas o diplomata russo acredita que as relações entre os dois países vão melhorar.
Segundo André Kamarsky, a Rússia oferece 25 bolsas de estudo por ano aos jovens moçambicanos e participa com sete milhões de dólares no projecto de combate à Malária nas províncias do Norte de Moçambique.