Fernando Mazanga, porta-voz do partido Renamo, disse que os discursos de pacificação feitos pelo governo não passam apenas disso.
A Renamo acusou o governo moçambicano de falta de seriedade e de pouco fazer para responder à abertura manifestada pelo partido para um diálogo aberto de modo a pôr fim à crise política agudizada recentemente pelos ataques em Muxúnguè.
Falando em Maputo numa conferência de imprensa, Fernando Mazanga, porta-voz do partido Renamo, disse que os discursos de pacificação feitos pelo governo não passam apenas disso e desafiou o presidente da república a sair do discurso para acções concretas.
“Chegou o tempo de o chefe de estado passar das palavras à acção, do anonimato ao nome sonante que ele ostenta e resolver com sabedoria os problemas que o país enfrenta, derivados do ruído comunicacional”, salientou Mazanga.
Segundo Mazanga, os encontros realizados na semana passada, foram apenas meros gestos que não deram em nada.
"Não houve nada de concreto, porque o diferendo é político, mas o Governo quer torná-lo militar e as exigências do presidente da Renamo para que fosse retirada a força que o cerca em Gorongosa não foram respeitadas", afirmou Fernando Mazanga.
A Renamo “saudou” os posicionamentos manifestados pelos grupos da sociedade civil, incluindo os bispos da igreja católica, que comungam os apelos ao diálogo e exortou para que os esforços continuem, no sentido de demover o chefe de estado a ouvir a sua voz.
“É tempo de todas as forças vivas se unirem para exigirao governo a resolução do diferendo que o opõe aos moçambicanos”, disse o porta-voz da Renamo, salientando a necessidade de um envolvimento nacional para o fim da crise.
Como que em jeito de resposta, o governo emitiu nesta tarde, um comunicado em que anuncia a constituição de uma equipa para as conversações com a Renamo.
A equipa é liderada por José Pacheco, actual ministro da agricultura e membro da comissão política do partido Frelimo.
A primeira ronda negocial está agendada para a próxima segunda-feira.
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“Chegou o tempo de o chefe de estado passar das palavras à acção, do anonimato ao nome sonante que ele ostenta e resolver com sabedoria os problemas que o país enfrenta, derivados do ruído comunicacional”, salientou Mazanga.
Segundo Mazanga, os encontros realizados na semana passada, foram apenas meros gestos que não deram em nada.
"Não houve nada de concreto, porque o diferendo é político, mas o Governo quer torná-lo militar e as exigências do presidente da Renamo para que fosse retirada a força que o cerca em Gorongosa não foram respeitadas", afirmou Fernando Mazanga.
A Renamo “saudou” os posicionamentos manifestados pelos grupos da sociedade civil, incluindo os bispos da igreja católica, que comungam os apelos ao diálogo e exortou para que os esforços continuem, no sentido de demover o chefe de estado a ouvir a sua voz.
“É tempo de todas as forças vivas se unirem para exigirao governo a resolução do diferendo que o opõe aos moçambicanos”, disse o porta-voz da Renamo, salientando a necessidade de um envolvimento nacional para o fim da crise.
Como que em jeito de resposta, o governo emitiu nesta tarde, um comunicado em que anuncia a constituição de uma equipa para as conversações com a Renamo.
A equipa é liderada por José Pacheco, actual ministro da agricultura e membro da comissão política do partido Frelimo.
A primeira ronda negocial está agendada para a próxima segunda-feira.