9 Fev 2011 - Avicultores moçambicanos, apoiados por um programa do governo americano estão reabilitar aquele sector, numa altura em que o consumo do frango em Moçambique tem aumentado a uma cadência de 40 por cento por ano, durante os últimos cinco anos. O projecto, avaliado em 12 milhões de dólares e posto em prática pela ONG TechnoServe em parceria com o governo moçambicano, resultou na criação de 95 mil postos de trabalho num sector industrial que gera agora 160 milhões de dólares por ano.
A revelação foi feita no âmbito de uma sessão patrocinada pelas ONG´s TechoServe , pela Parceria para Reduzir a Fome e a Pobreza em África e pelo Instituto Pão para o Mundo que decorreu, em Washington.
Mais um caso de sucesso com o selo moçambicano, este da reabilitação do sector avícola, considerando que Moçambique conseguiu travar a importação desenfreada de frango congelado de qualidade duvidosa, relançando uma rede de aviários, apoiados por um sector agrícola que está a produzir grande parte da soja e o milho que são usados nas rações.
Segundo Jake Walter, director da ONG TechnoServe em Moçambique, a maior parte do milho e da soja usados no fabrico de rações para as galinhas é de produção local de âmbito familiar. Neste momento, a Fundação Gates está a financiar um programa de três anos para a introduzir a produção de soja a 30 mil famílias nas áreas mais propícias para a sua produção.
Uma delegação moçambicana deslocou-se aos EUA, iniciando a sua visita com uma deslocação a Atlanta, no Estado da Geórgia, considerado mais importante centro avícola nacional, onde visitou aviários e participou num curso para criadores de galinhas.