O estudo envolveu mais de um milhar de pessoas em 23 distritos de 9 províncias de todas as regiões do país.
Em Moçambique, um estudo agora divulgado sobre o nível de satisfação pública em relação às políticas governativas indica haver uma fraca satisfação comunitária em relação aos serviços prestados pelo governo nos últimos dez anos.
O estudo, intitulado “Pesquisa de Opinião sobre o Grau de Satisfação em Relação aos Bens e Serviços Públicos”, realizado entre 2011 e 2012 pelo grupo moçambicano da dívida, uma organização da sociedade civil, revela que há um claro reconhecimento da população sobre o crescimento de investimentos realizados nos últimos dez anos para a redução da pobreza, mas indica que há problema ligados à planificação, que comprometem os esforços realizados.
“No sector da educação os inquiridos manifestaram preocupação com as passagens semiautomáticas chegando mesmo a manifestar um veemente repúdio, do mesmo modo que reclamam da qualidade dos professores que são formados nos centros especializados”, disse Humberto Zaqueu, Oficial de Advocacia do GDM, resumindo as reclamações referentes ao sector da Educação.
“As pessoas reconhecem haver crescimento da rede de infraestruturas, mas mais do que isso, as pessoas querem ver cada vez maior contributo a acompanhar a questão das infraestruturas que passa pela melhoria da qualidade do ensino” acrescentou a nossa fonte.
Ao nível do sector da saúde os inquéritos voltam a reconhecer o crescimento da rede infraestrutural mas o grau de satisfação diminuiu devido a problemas ligados a frequente falta de medicamentos, fraca ética profissional por parte dos técnicos de saúde, baixa qualidade dos cuidados serviços prestados e mau atendimento hospitalar.
No sector da agricultura a insatisfação deriva, acima de tudo, da falta de vias de acesso que facilitem o escoamento da produção dos camponeses para os mercados. O estudo revela que a opinião dos inquiridos é de que há muitas vias de acesso fundamentais que não estão a ter o devido reconhecimento e tratamento por parte do Estado.
Trata-se de vias que apresentam um traçado que pode ser vital para ajudar as comunidades a fazerem ligações entre o campo e os mercados e que acrescentariam valor na cadeia de produção, mas que continuam a ser marginalizadas pelos planos do governo.
O estudo foi realizado a mais de mil indivíduos em 23 distritos de nove províncias de todas as regiões do país e aponta falhas na estrutura de planificação como sendo a principal causa dos problemas anunciados pelas comunidades e que determinam o desnível entre os volumes de investimento e a satisfação popular sobre os serviços públicos.
O estudo, intitulado “Pesquisa de Opinião sobre o Grau de Satisfação em Relação aos Bens e Serviços Públicos”, realizado entre 2011 e 2012 pelo grupo moçambicano da dívida, uma organização da sociedade civil, revela que há um claro reconhecimento da população sobre o crescimento de investimentos realizados nos últimos dez anos para a redução da pobreza, mas indica que há problema ligados à planificação, que comprometem os esforços realizados.
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“No sector da educação os inquiridos manifestaram preocupação com as passagens semiautomáticas chegando mesmo a manifestar um veemente repúdio, do mesmo modo que reclamam da qualidade dos professores que são formados nos centros especializados”, disse Humberto Zaqueu, Oficial de Advocacia do GDM, resumindo as reclamações referentes ao sector da Educação.
“As pessoas reconhecem haver crescimento da rede de infraestruturas, mas mais do que isso, as pessoas querem ver cada vez maior contributo a acompanhar a questão das infraestruturas que passa pela melhoria da qualidade do ensino” acrescentou a nossa fonte.
Ao nível do sector da saúde os inquéritos voltam a reconhecer o crescimento da rede infraestrutural mas o grau de satisfação diminuiu devido a problemas ligados a frequente falta de medicamentos, fraca ética profissional por parte dos técnicos de saúde, baixa qualidade dos cuidados serviços prestados e mau atendimento hospitalar.
No sector da agricultura a insatisfação deriva, acima de tudo, da falta de vias de acesso que facilitem o escoamento da produção dos camponeses para os mercados. O estudo revela que a opinião dos inquiridos é de que há muitas vias de acesso fundamentais que não estão a ter o devido reconhecimento e tratamento por parte do Estado.
Trata-se de vias que apresentam um traçado que pode ser vital para ajudar as comunidades a fazerem ligações entre o campo e os mercados e que acrescentariam valor na cadeia de produção, mas que continuam a ser marginalizadas pelos planos do governo.
O estudo foi realizado a mais de mil indivíduos em 23 distritos de nove províncias de todas as regiões do país e aponta falhas na estrutura de planificação como sendo a principal causa dos problemas anunciados pelas comunidades e que determinam o desnível entre os volumes de investimento e a satisfação popular sobre os serviços públicos.