Milhares podem ser afectados por despedimentos. Moçambicanos pressionados a participar em greves e manifestações ou serem apelidados de traidores, diz representante.
A instabilidade laboral no sector mineiro da África do Sul está a preocupar as autoridades moçambicanas
Milhares de mineiros moçambicanos trabalham em minas sul africanas que têm estado em greve.
Com a greve a durar há mais de mês e meio, o Ministério do Trabalho receia pela degradação social da vida dos cerca de nove mil mineiros que podem estar a trabalhar nas minas em greve, algumas das quais, ameaçam com despedimentos massivos, que a acontecer, vão obrigar a que milhares de moçambicanos regressem a casa de forma compulsiva.
Adelino Muchanga o delegado do Ministério do Trabalho na África do Sul disse que os trabalhadores moçambicanos nas minas em greve “estão bastante afectados com esta situação”.
“Eles não têm salários desde então e são obrigados a se desenrascarem para manter as suas contas em dia,” disse.
“ É preciso realçar que parte dos mineiros vive fora das companhias em casas de renda e quanto mais a greve durar, a situação tende a ficar degradante,” acrescentou.
Muchanga diz haver planos de apoios na medida do necessário, mas tudo emperra pelo facto dos moçambicanos serem obrigados a aderirem ás greves, por uma questão de solidariedade, sob o risco de serem conotados como traidores.
“Temos estado em contactos com os trabalhadores e tentamos persuadi-los a regressarem a Moçambique para esperarem até que a situação melhore, mas esta situação emperra na medida em que eles são obrigados a aderir as manifestações, por uma questão de solidariedade com a causa, pois, caso contrário, quando a situação terminar serão conotados como traidores”, disse Muchanga.
Ainda não se conhece o número preciso dos moçambicanos no centro da greve, mas sabe que parte dos 12 mil trabalhadores despedidos recentemente pela Anglo Platinum, são Moçambicanos
Your browser doesn’t support HTML5
Milhares de mineiros moçambicanos trabalham em minas sul africanas que têm estado em greve.
Com a greve a durar há mais de mês e meio, o Ministério do Trabalho receia pela degradação social da vida dos cerca de nove mil mineiros que podem estar a trabalhar nas minas em greve, algumas das quais, ameaçam com despedimentos massivos, que a acontecer, vão obrigar a que milhares de moçambicanos regressem a casa de forma compulsiva.
Adelino Muchanga o delegado do Ministério do Trabalho na África do Sul disse que os trabalhadores moçambicanos nas minas em greve “estão bastante afectados com esta situação”.
“Eles não têm salários desde então e são obrigados a se desenrascarem para manter as suas contas em dia,” disse.
“ É preciso realçar que parte dos mineiros vive fora das companhias em casas de renda e quanto mais a greve durar, a situação tende a ficar degradante,” acrescentou.
Muchanga diz haver planos de apoios na medida do necessário, mas tudo emperra pelo facto dos moçambicanos serem obrigados a aderirem ás greves, por uma questão de solidariedade, sob o risco de serem conotados como traidores.
“Temos estado em contactos com os trabalhadores e tentamos persuadi-los a regressarem a Moçambique para esperarem até que a situação melhore, mas esta situação emperra na medida em que eles são obrigados a aderir as manifestações, por uma questão de solidariedade com a causa, pois, caso contrário, quando a situação terminar serão conotados como traidores”, disse Muchanga.
Ainda não se conhece o número preciso dos moçambicanos no centro da greve, mas sabe que parte dos 12 mil trabalhadores despedidos recentemente pela Anglo Platinum, são Moçambicanos