Tensão entre multinacionais e populações deriva, em parte, da falta de fiscalização governamental, dizem analistas.
Em Moçambique, na semana passada as populações reassentados de Cateme, em Moatize, na província de Tete, bloquearam a linha férrea, interrompendo o transporte do carvão da companhia mineira brasileira Vale, exigindo mais compensações no âmbito do seu reassentamento. As conversações entre as famílias afectadas e a Vale já recomeçaram mas a tensão na zona continua elevada.
Analistas afirmaram ao reporter da VOA, Ramos Miguel, que a tensão social que se vive nos locais onde estão a ser implantados os denominados megaprojectos, como o da companhia Vale, em Tete, deriva em grande parte da falta de fiscalização das empresas pelo governo moçambicano.
O economista João Mosca, disse à Voz da América que nos locais onde existem os megaprojectos, não tem havido cuidado suficiente em beneficiar as comunidades com maiores e melhores oportunidades de emprego, de prestação de serviços e com um certo cuidado no reassentamento das pessoas para que não fiquem prejudicadas, devido à mudança de ocupação habitacional e de produção.
Para o economista Nuno Castel Branco, se estes e outros aspectos não forem considerados, as pessoas que vivem em locais onde estão em curso megaprojectos, sempre vão constituir um problema, porque se sentem afastadas do processo.
Entretanto, o Ministério dos Recursos Minerais diz haver fiscalização, e considera que o mais importante é intensificar o diálogo entre os megaprojectos e as comunidades locais.
Analistas afirmaram ao reporter da VOA, Ramos Miguel, que a tensão social que se vive nos locais onde estão a ser implantados os denominados megaprojectos, como o da companhia Vale, em Tete, deriva em grande parte da falta de fiscalização das empresas pelo governo moçambicano.
O economista João Mosca, disse à Voz da América que nos locais onde existem os megaprojectos, não tem havido cuidado suficiente em beneficiar as comunidades com maiores e melhores oportunidades de emprego, de prestação de serviços e com um certo cuidado no reassentamento das pessoas para que não fiquem prejudicadas, devido à mudança de ocupação habitacional e de produção.
Para o economista Nuno Castel Branco, se estes e outros aspectos não forem considerados, as pessoas que vivem em locais onde estão em curso megaprojectos, sempre vão constituir um problema, porque se sentem afastadas do processo.
Entretanto, o Ministério dos Recursos Minerais diz haver fiscalização, e considera que o mais importante é intensificar o diálogo entre os megaprojectos e as comunidades locais.