A morte da filha do pensador russo Alexánder Dugin, considerado o mentor do Presidente Vladimir Putin, no sábado, 20, continua por desvendar. embora as autoridades russas tenham já avançada com uma conclusão preliminar.
Por agora, menos de 24 horas depois, o Comité de Investigação da Rússia, polícia de investigação, afirmou neste domingo, 21, em comunicado, que tudo indica que a morte da jornalista e cientista política Darya Dugina "foi um crime planeado com antecedência e contratado por terceiros".
Dugina morreu ontem à noite após a explosão do carro que ela dirigia numa auto-estrada a 32 quilómetros a oeste de Moscovo.
"Um dispositivo explosivo foi colocado na parte de baixo do carro do lado do motorista. Darya Dugina, que estava ao volante, morreu no local", disse o comité.
O pai de Darya, Alexander Dugin, também deveria seguir no mesmo carro, mas à última hora entrou noutra viatura, depois de ambos terem participado num festival.
A agência de notícias estatal russa Tass citou Andrei Krasnov, amigo de Dugina, quem disse que o carro pertencia ao pai e que, provavelmente, Dugin era o alvo do atentado.
Dugin é o pensador mais influente da Rússia e acredita-se que esteja por trás da anexação da Crimeia em 2014.
Antes da invasão da Ucrânia por Moscovo, ele defendeu a unificação dos territórios de língua russa e de outros de forma a criar um império russo que incluiria, na sua ideologia, a Ucrânia.
Dugin, que está na lista de sanções dos Estados Unidos da América (EUA), era apoiado por Dugina que defendeu a invasão.