O conhecido músico camaronês Manu Dibango morreu nesta terça-feira, 24, em Paris, na França, após ter contraído o novo coronavírus.
A morte de um dos maiores músicos africanos, de 86 anos, foi confirmada pelo seu editor, Thierry Durepaire, no Facebook: “Ele morreu nesta manhã num hospital na região de Paris".
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O editor musical acrescentou que "o funeral será realizado em estrita privacidade e um tributo à sua memória será organizado logo que possível".
O saxofonista foi um dos pioneiros do chamado “afro-jazz” e deixou marcas
indeléveis na música mundial, tendo também fundido o funk com a música
tradicional camaronesa.
Dibango será lembrado por gerações, desde "Soul Makossa" de 1972.
Entre outros sucessos, incluem-se 'Manu 76', 'Super Kumba', 'The World of Manu Dibango', 'Afrovision', 'Sun Explosion', 'Ambassador', 'Waka Juju' e 'Mboa'.
Ele chegou a atuar juntamente com a cantora cabo-verdiana Cesária Évora. Gravou o clássico "Diarabi" com o angolano Bonga para o disco Wakafrika, de 1994; em 2017, lançou o disco M&M com o jovem saxofonista moçambicano Moreira Chonguiça.