A cantora americana Aretha Franklin morreu nesta Quinta-feira, 16, em Chicago, onde se encontrava muito doente há vários dias, informaram agências de notícias, citando fontes familiares.
Ela lutava contra um cancro no pâncreas, que se agravou na última semana, e outras complicações se saúde.
Última estrela viva na era de ouro da música negra americana Franklin, de 76 anos, anunciou a sua reforma no início de 2017, com a ideia de limitar a sua agenda a poucas e bem seleccionadas apresentações, mas mesmo essas tiveram de ser canceladas este ano por recomendação médica.
Your browser doesn’t support HTML5
Nascida em 1942 em Memphis, Tennesse, começou a carreira na década de 1960, a bordo de criações que marcaram a chegada da chamada música gospel à secular com sucessos lendários como Respect ou (You Make Me Feel) A Natural Woman.
Aretha Franklin cresceu em Detroit, a outrora rica metrópole dos carros e da música,e vinha de uma das muitas famílias afro-americanas que migraram do sul para o norte do país com o boom industrial.
O pai, reverendo Clarence LeVaughn Franklin, era um conhecido pastor evangélico,muito próximo de Martin Luther King, apesar das alegações de maus-tratos a mulheres que pairam sobre a sua figura.
Franklin começou a cantar na igreja e assumiu-se como uma activista a favor dos direitos civis, tendo o antigo Presidente Barack Obama como um dos seus maiores admiradores.
Entre outros momentos altos da carreira, a artista cantou no funeral do ícone da luta pelos direitos cívicos, Martin Luther King, e na posse do Presidente Barack Obama.
A última apresentação dela aconteceu em Novembro passado, em Nova Iorque, no aniversário de 25 anos da Elton John AIDS Foundation.