O agente da Força Nacional brasileira Hélio Andrade, baleado na noite de quarta-feira, 10, no morro do João, no complexo das favelas da Maré, no rio de Janeiro, morreu no final da noite de quinta-feira.
Numa mensagem colocada no seu perfil de Facebook, o ministro da Justiça expressou os seus sentimentos “aos familiares do soldado que sofreu um ataque covarde e infelizmente morreu hoje (ontem) em decorrência dos ferimentos”.
Para Alexandre de Moraes, o agente “é um verdadeiro herói do nosso país” e indicou que o Presidente interino Michel Temer vai decretar luto oficial.
A viatura em que viajavam Andrade e outros dois colegas foi recebida a tiros quando entrou "por engano", segundo as autoridades, numa das mais violentas favelas do Rio de Janeiro, tendo um deles acertado Hélio Andrade na testa.
Outro soldado sofreu ferimentos leves e o terceiro não foi atingido.
O soldado, natural de Roraima e que morava no Rio de Janeiro desde Janeiro de 2015, foi submetido a uma intervenção cirúrgica de mais de quatro horas na noite de quarta-feira, mas não resistiu mais do que 24 horas.
Depois do incidente, a Força Nacional ocupou parte do complexo das favelas da Maré, mas na noite de quinta-feira um carro que também por engano enganou entrou no morro foi recebido com tiros, mas o condutor não foi atingido.
A violência continua a ser tema de destaque e de preocupação da imprensa e dos participantes nos Jogos Olímpicos Rio-2016.