Moreira Chonguiça: Festival MoreJazz expõe Moçambique ao mundo

  • Amâncio Miguel

Manu Dibango e Moreira Chonguiça

“Está na moda falar de moçambique por causa de petróleo, gás e carvão, mas é também interessante ter Manu Dibango," diz Moreira.

O ano 2015 foi interessante e de sucesso, apesar dos desafios impostos pela desvalorização do metical, diz Moreira Chonguiça, saxofonista e mentor do MoreJazz, festival que é referência em Moçambique.

Sem rodeios, Moreira afirma que a 5ª edição do festival anual por ele criado foi o melhor que aconteceu na sua carreira em 2015.

O artista que é também etnomusicólogo formado pela Universidade do Cabo, na África do Sul, destaca a importância do festival para o seu país.

“Os artistas internacionais adoram, porque nunca imaginaram que Moçambique fosse um país com esta elegância e humildade…isso por causa da nossa história (…) e o festival é uma maneira de expor moçambique ao mundo.”

Moreira diz que “está na moda falar de moçambique por causa de petróleo, gás e carvão, mas é também interessante ter Manu Dibango, porque o mundo segue Manu Dibango”.

Além de Manu Dibango, nas cinco edições do MoreJazz, os moçambicanos apreciaram o talento de estrelas internacionais como Najee, Angelique Kidjo, Jonathan Butler, Maria João, Filipe Mukenga, entre outros.

A presença deles ajuda o jazz moçambicano, diz Moreira, que em 2016 vai lançar um CD que tem a participação de Manu Dibango.

Outro momento de realce na carreira de Moreira, em 2015, foi a primeira actuação nos Estados Unidos, concretamente no prestigiado Kennedy Center, em Washington DC.

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