Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram gravemente feridas num ataque a um autocarro da companhia Etrago, no qual viajava um dirigente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na região de Mocuba, Zambézia, centro de Moçambique.
“O nosso secretário da mesa do Conselho Nacional seguia para Cabo Delegado para fazer trabalhos partidários e depois de Mocuba, por volta das 18 horas o autocarro em que seguia foi atingido com balas e morreu uma pessoa e quatro feridos graves”, disse Daviz Simango, Presidente do MDM.
A polícia confirmou que o incidente, o terceiro registado na mesma região esta semana,ocorreu no início da noite de quarta-feira, e que o autocarro fazia o trajecto Zambézia-Nampula, na N1, a principal estrada de Moçambique.
Segundo Jacinto Félix, porta-voz do Comando da Polícia na Zambézia, os feridos foram transferidos para o hospital distrital de Gùrué.
Simango disse que o membro do seu partido saiu ileso, mas lamentou a morte de “concidadãos inocentes”, num conflito que também cidadãos estrangeiros.
“É uma situação dramática, e já começam a morrer estrangeiros nas estradas” disse Simango, que alertou que a situação “vai criar uma má imagem do país junto à comunidade internacional”.
Na terça-feira a Polícia na Zambézia acusou a Renamo de atacar um autocarro e matar uma cidadã estrangeira, no domingo, em Mocuba.
A Embaixada das Filipinas na África do Sul disse à AFP que se trata de uma professora filipina residente em Moçambique.
Félix contou que o incidente, que aconteceu nas proximidades de uma base da Renamo, deu-se nas primeiras horas de domingo, no distrito de Mocuba, quando um autocarro que fazia o trajeto Nampula-Quelimane foi atacado por homens armados da Renamo, após ter desobedecido a um sinal de paragem.
Em Abril, quatro malawianos morreram e outras três pessoas ficaram feridas com gravidade na zona de Catandica, na província de Manica, num ataque a um camião que transportava