Moçambique já tem uma proposta de um Plano Nacional de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas.
Trata-se de um documento que aborda as estratégias de investigação de crimes de tráfico de pessoas, a postura da polícia perante estes casos e assistência sanitária e social as vítimas do tráfico.
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A proposta resulta de uma iniciativa multissectorial que envolve departamentos governamentais, representantes da sociedade civil e o programa para Fortalecimento de Mídias em Moçambique.
A iniciativa surge numa altura em que Moçambique continua na mira do tráfico de pessoas para vários fins, nomeadamente trabalho forçado, prostituição e extracção de órgãos.
Em Moçambique o tráfico é muitas vezes movido pela cultura, o enriquecimento e a superstição.
Vanessa Fusco, instrutora do Programa para Fortalecimento da Midia em Moçambique, refere que a localização do país coloca-o mais vulnerável ao tráfico de pessoas.
Ela considera que o plano poderá dar uma nova direcção na prevenção e combate ao fenómeno.
O jurista Feliciano Metazama, por seu lado, recorda que o tráfico em Moçambique, está a ganhar contornos alarmantes e defende que a sociedade deve estar cada vez mais atenta.
"Actualmente as pessoas com albinismo e calvície estão em risco, mas devemos perceber que toda a sociedade corre o risco de ser traficada”, referiu Metazama, para acrescentar que a aprovação do plano de combate ao trafico é urgente.