A Renamo anunciou que um número não especificado de elementos das forças de defesa e segurança governamentais terá perdido a vida na madrugada de quinta-feira, em consequência de mais um confronto armado com os seus homens, na província de Sofala.
No entanto uma fonte da Polícia de Intervenção Rápida disse á VOA não ter ocorrido, nesse dia, nenhum ataque da Renamo às forças policiais. A Resistência Nacional Moçambicana, Renamo, diz ter atacado esta quinta-feira, uma patrulha das forças policiais na região de Mangomonhe, distrito de Chibabava, em Sofala, centro de Moçambique, mas a notícia foi prontamente desmentida pelas autoridades policiais.
Segundo a Renamo, um número não especificado de elementos das forças de defesa e segurança terá perdido a vida na madrugada desta quinta-feira, em consequência de mais um confronto armado com os seus homens, na região de Mangomonhe.
A Renamo diz que as forças atacadas estavam a fazer patrulhas no perímetro que diz ser de segurança do seu líder, Afonso Dhlakama, que está "aquartelado" em Santundjira, desde os finais do ano passado.
Refere ainda que a patrulha se inseriu numa tentativa de assalto a uma base da Renamo na zona, e que alguns dos feridos no ataque terão sido conduzidos para o hospital de Muxúngoe.
Entretanto, uma fonte da Polícia de Intervenção Rápida, disse à VOA não ter ocorrido, nesse dia, nenhum ataque da Renamo às forças policiais.
Acrescentou que familiares de alguns elementos integrados nas forças policiais posicionadas em Muxúngoé, alarmados com a situação, deslocaram-se hoje ao comando da Policia de Intervenção Rápida, em Maputo.
“O que nós dissemos foi que não houve nada; pode ter havido disparos porque aquela zona é carreira de tiro, e não um ataque de homens armados da Renamo, disse.
Negou também que tenha havido uma tentativa de assalto a uma base da Renamo em Mangonhane, afirmando que a Renamo está, “numa campanha de desinformação, para desestabilizar a situação, alegando ter morto dezenas de elementos das forças de defesa e segurança, como o fez recentemente”.
Alguns incidentes violentos têm ocorrido na zona centro de Moçambique, desde Junho passado, envolvendo forças governamentais e homens da Renamo, mas a polícia diz que tem feito o seu melhor para gerir a situação da melhor forma.
“Estamos a tratar desta situação com muito cuidado, de modo a que não se deite mais sangue, mas as pessoas depois perguntam porque é que não se faz um ataque definitivo para se acabar com aquilo? Não há um ataque definitivo, exactamente para evitar mortes inocentes, sendo por isso que há todo este esforço no sentido de se criar uma paz razoável na zona”, disse a fonte da policia.
Entretanto, o director do hospital distrital de Muxúngoe, Pedro Vidamao, disse nao ter dado entrada naquela unidade hospitalar nenhum elemento vítima de baleamento.
Ramos Miguel, VOA-Maputo
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Segundo a Renamo, um número não especificado de elementos das forças de defesa e segurança terá perdido a vida na madrugada desta quinta-feira, em consequência de mais um confronto armado com os seus homens, na região de Mangomonhe.
A Renamo diz que as forças atacadas estavam a fazer patrulhas no perímetro que diz ser de segurança do seu líder, Afonso Dhlakama, que está "aquartelado" em Santundjira, desde os finais do ano passado.
Refere ainda que a patrulha se inseriu numa tentativa de assalto a uma base da Renamo na zona, e que alguns dos feridos no ataque terão sido conduzidos para o hospital de Muxúngoe.
Entretanto, uma fonte da Polícia de Intervenção Rápida, disse à VOA não ter ocorrido, nesse dia, nenhum ataque da Renamo às forças policiais.
Acrescentou que familiares de alguns elementos integrados nas forças policiais posicionadas em Muxúngoé, alarmados com a situação, deslocaram-se hoje ao comando da Policia de Intervenção Rápida, em Maputo.
“O que nós dissemos foi que não houve nada; pode ter havido disparos porque aquela zona é carreira de tiro, e não um ataque de homens armados da Renamo, disse.
Negou também que tenha havido uma tentativa de assalto a uma base da Renamo em Mangonhane, afirmando que a Renamo está, “numa campanha de desinformação, para desestabilizar a situação, alegando ter morto dezenas de elementos das forças de defesa e segurança, como o fez recentemente”.
Alguns incidentes violentos têm ocorrido na zona centro de Moçambique, desde Junho passado, envolvendo forças governamentais e homens da Renamo, mas a polícia diz que tem feito o seu melhor para gerir a situação da melhor forma.
“Estamos a tratar desta situação com muito cuidado, de modo a que não se deite mais sangue, mas as pessoas depois perguntam porque é que não se faz um ataque definitivo para se acabar com aquilo? Não há um ataque definitivo, exactamente para evitar mortes inocentes, sendo por isso que há todo este esforço no sentido de se criar uma paz razoável na zona”, disse a fonte da policia.
Entretanto, o director do hospital distrital de Muxúngoe, Pedro Vidamao, disse nao ter dado entrada naquela unidade hospitalar nenhum elemento vítima de baleamento.
Ramos Miguel, VOA-Maputo