MAPUTO —
Diplomatas do Reino dos Países Baixos defendem maior seriedade no diálogo político em curso entre o governo e a Renamo, como forma de preservar as conquistas construídas desde os acordos de Roma, que há mais de 20 anos trouxeram a paz e democracia no país.
Esta foi a nota de maior realce deixada por Robert Vornis, Roeland Van de Geer, antigos embaixadores da Holanda em Moçambique e Fréderique de Man, actual chefe da diplomacia daquele país, numa palestra subordinada ao tema “Diálogo Político na Consolidação da Democracia e do Desenvolvimento”, organizado pelo Instituto Holandês da Democracia Multipartidária (NIMD) e a Universidade “A Politécnica”.
Van de Geer, que chefiou a diplomacia Holandesa em Moçambique, entre 1994 e 1998, considera “decepcionante que as diferenças políticas possam ameaçar o que foi conquistado nos últimos 20 anos”.
Aquele diplomata considera ainda “desapontante” a instabilidade político-militar que se vive actualmente no país, e desafiou o governo e a Renamo a mostrarem “mais uma vez, que são capazes de resolver os seus problemas com base no diálogo”.
Por sua vez, Fréderique de Man, considera que os dois actores que, depois de 13 rondas negociais continuam sem resultados palpáveis devem colocar o factor humano a guiar as suas acções.
Devem levar a cabo um “verdadeiro diálogo porque as pessoas estão a espera e o factor humano deve estar sempre na mesa de negociações”, realçou aquela embaixadora.
Nas suas intervenções, os três diplomatas desafiaram os partidos políticos a fazerem dos processos eleitorais, verdadeiros momentos de consolidação da democracia nacional.
A actual embaixadora holandesa teceu duras críticas aos discursos de boicote eleitoral, já manifestadas pela Renamo e os partidos que integram a chamada “Oposição de Mãos Dadas”.
“As eleições deveriam ser uma celebração da democracia. As ameaças de boicote são inaceitáveis e irresponsáveis”, realçou a diplomata.
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Esta foi a nota de maior realce deixada por Robert Vornis, Roeland Van de Geer, antigos embaixadores da Holanda em Moçambique e Fréderique de Man, actual chefe da diplomacia daquele país, numa palestra subordinada ao tema “Diálogo Político na Consolidação da Democracia e do Desenvolvimento”, organizado pelo Instituto Holandês da Democracia Multipartidária (NIMD) e a Universidade “A Politécnica”.
Van de Geer, que chefiou a diplomacia Holandesa em Moçambique, entre 1994 e 1998, considera “decepcionante que as diferenças políticas possam ameaçar o que foi conquistado nos últimos 20 anos”.
Aquele diplomata considera ainda “desapontante” a instabilidade político-militar que se vive actualmente no país, e desafiou o governo e a Renamo a mostrarem “mais uma vez, que são capazes de resolver os seus problemas com base no diálogo”.
Por sua vez, Fréderique de Man, considera que os dois actores que, depois de 13 rondas negociais continuam sem resultados palpáveis devem colocar o factor humano a guiar as suas acções.
Devem levar a cabo um “verdadeiro diálogo porque as pessoas estão a espera e o factor humano deve estar sempre na mesa de negociações”, realçou aquela embaixadora.
Nas suas intervenções, os três diplomatas desafiaram os partidos políticos a fazerem dos processos eleitorais, verdadeiros momentos de consolidação da democracia nacional.
A actual embaixadora holandesa teceu duras críticas aos discursos de boicote eleitoral, já manifestadas pela Renamo e os partidos que integram a chamada “Oposição de Mãos Dadas”.
“As eleições deveriam ser uma celebração da democracia. As ameaças de boicote são inaceitáveis e irresponsáveis”, realçou a diplomata.