Dez processos relativos à perseguição de albinos foram julgados na província de Nampula, em 2015.
Entre os dez condenados, a pena mais grave aplicada é de 27 anos de prisão maior.
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Fernando Uache, Procurador-Chefe da Província de Nampula, diz que os condenados são os autores materiais do crime.
As pistas para encontrar os autores morais têm sido complicadas.
O fenómeno de rapto, tráfico e homicídio de albinos é considerado novo em Moçambique. Nampula é a província com mais casos.
Ainda não há certezas sobre as reais motivações desses crimes, mas pensa-se que quem está por detrás de tudo sejam cidadãos estrangeiros associados à fins mágicos ou obscurantistas.
Uache diz que é preciso investigar mais a fundo para perceber bem as causas da perseguição aos albinos.