Sete em cada dez mulheres em todo o Mundo vivem na pobreza em comparação com um em cada três homens.
Mais de 300 mulheres provenientes de todo o Mundo estão reunidas na capital moçambicana para delinear formas de luta contra a expropriação de bens comuns como a terra, florestas e outros recursos naturais por poderes políticos e económicos, numa situação em que a mulher normalmente é quem fica mais prejudicada.
O evento ocorre numa altura em que o Fórum Mulher pretende que até 2017, pelo menos cento e duas mil mulheres e crianças moçambicanas tenham garantido um ambiente livre de qualquer tipo de violência.
Segundo Graça Samo, Directora Executiva do Fórum Mulher e membro do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, é necessário um ambiente que permita à mulher adquirir conhecimentos e habilidades, de modo a que possa participar no diálogo sobre políticas e mobilização de recursos, para desenvolver alternativas socioeconómicas.
Sabe-se que sete em cada dez mulheres em todo o mundo vivem na pobreza, em comparação com um em cada três homens. Segundo a organização não-governamental Action Aid, em Mocambique, as mulheres residentes em zonas rurais e nas periferias das cidades ainda estão longe das conquistas dos movimentos feministas das últimas décadas.
“Nos trouxemos aqui pessoas de todas as províncias do país; trouxemos também companheiras do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres que representam diferentes países como Mali, Tunísia, Guatemala, Brasil, Portugal, Filipinas e Turquia, entre outros, com o objectivo de fazermos uma reflexão conjunta sobre o contexto actual em que vivem as mulheres”, disse Graça Samo.
O encontro enquadra-se também nas celebrações do vigésimo aniversário do Fórum Mulher, “e estamos a analisar que avanços é que conseguimos fazer e quais são os desafios que o mundo nos coloca hoje em dia. Da nossa discussão, percebemos que os desafios que nós enfrentamos em Moçambique são muito similares aos desafios que enfrentam as mulheres noutros países aqui representados”.
Segundo a Directora Executiva do Fórum Mulher, “o nosso propósito é, mediante os desafios que estamos a enfrentar, que alternativas podemos construir para melhorar ou minimizar o sofrimento das mulheres. Falamos da violência contra as mulheres, da expropriação da terra, de todas as formas de exploração da mulher, do trabalho sem justa remuneração, fraco acesso à saúde, o problema da segurança alimentar que afecta todas as famílias, mas que acaba afectando mais as mulheres. Por isso estamos aqui a tentar estabelecer as nossas agendas em função das experiencias que as outras mulheres trazem”.
Graça Samo realçou que com este encontro, as mulheres pretendem “forcar mudanças que possam transformar os poderes políticos e económicos que governam o mundo”, para depois afirmar que em Moçambique, “a violação dos direitos humanos relativos à mulher é uma constante no contexto actual”.
Ramos Miguel, Maputo VOA
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Segundo Graça Samo, Directora Executiva do Fórum Mulher e membro do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, é necessário um ambiente que permita à mulher adquirir conhecimentos e habilidades, de modo a que possa participar no diálogo sobre políticas e mobilização de recursos, para desenvolver alternativas socioeconómicas.
Sabe-se que sete em cada dez mulheres em todo o mundo vivem na pobreza, em comparação com um em cada três homens. Segundo a organização não-governamental Action Aid, em Mocambique, as mulheres residentes em zonas rurais e nas periferias das cidades ainda estão longe das conquistas dos movimentos feministas das últimas décadas.
“Nos trouxemos aqui pessoas de todas as províncias do país; trouxemos também companheiras do Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres que representam diferentes países como Mali, Tunísia, Guatemala, Brasil, Portugal, Filipinas e Turquia, entre outros, com o objectivo de fazermos uma reflexão conjunta sobre o contexto actual em que vivem as mulheres”, disse Graça Samo.
O encontro enquadra-se também nas celebrações do vigésimo aniversário do Fórum Mulher, “e estamos a analisar que avanços é que conseguimos fazer e quais são os desafios que o mundo nos coloca hoje em dia. Da nossa discussão, percebemos que os desafios que nós enfrentamos em Moçambique são muito similares aos desafios que enfrentam as mulheres noutros países aqui representados”.
Segundo a Directora Executiva do Fórum Mulher, “o nosso propósito é, mediante os desafios que estamos a enfrentar, que alternativas podemos construir para melhorar ou minimizar o sofrimento das mulheres. Falamos da violência contra as mulheres, da expropriação da terra, de todas as formas de exploração da mulher, do trabalho sem justa remuneração, fraco acesso à saúde, o problema da segurança alimentar que afecta todas as famílias, mas que acaba afectando mais as mulheres. Por isso estamos aqui a tentar estabelecer as nossas agendas em função das experiencias que as outras mulheres trazem”.
Graça Samo realçou que com este encontro, as mulheres pretendem “forcar mudanças que possam transformar os poderes políticos e económicos que governam o mundo”, para depois afirmar que em Moçambique, “a violação dos direitos humanos relativos à mulher é uma constante no contexto actual”.
Ramos Miguel, Maputo VOA