A paralisação da circulação de comboios de transporte de carvão mineral na Linha de Sena, no centro de Moçambique, está a acarretar elevados prejuízos económicos.
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O pministro dos Transportes e Comunicações. Carlos Mesquita, confirma que a paralisação da circulação de comboios de transporte de carvão mineral na Linha de Sena está a acarretar prejuizos que poderão atingir a fasquia dos 50 milhões de dolares americanos.
Estratégica para o desenvolvimento de Moçambique, a Linha de Sena, localizada na região centro do país, fazendo a ligação ferroviária entre Moatize, uma região rica em carvão mineral, e Beira, na Província de Sofala, onde está instalado o segundo maior Porto marítimo moçambicano, tem cerca de 600 quilómetros.
Neste momento, está totalmente operacional mercê de trabalhos de reabilitação e modernização que somente este ano terminaram.
A Linha serve essencialmente as grandes empresas mineradoras, com destaque para a Vale, multinacional que, por causa de ataques atribuidos à Renamo, desde o ano passado, decidiu paralisar toda a movimentação dos comboios.
A paralisação dura há cerca de dois meses, mas o Mmnistro dos Transportes e Comunicações diz que decorrem discussões para que tais comboios voltem a circular.
Carlos Mesquita revelou que teve um encontro com uma equipa sénior da Vale, que está em Moçambique há alguns dias, e que lhes deu garantias do envolvimento das Forças de Defesa e Segurança, assegurando a protecção e permitindo desse modo que as operações ferroviárias sejam retomadas sem mais sobressaltos.