Analistas moçambicanos consideram estranha a decisão da União Europeia (UE) de levantar a proibição imposta às Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) de voar no espaço aéreo europeu porque ainda não foram totalmente eliminadas as deficiências no funcionamento da companhia.
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O economista Rudolfo Uamusse disse não perceber esta decisão da UE porque a companhia de bandeira é conhecida pelos frequentes atrasos e adiamentos de voos, e isso, na sua opinião, conta também para a questão da segurança.
Uamusse afirmou que ainda não foram eliminadas as deficiências de segurança aérea, sobretudo no que diz respeito à permanente supervisão das companhias aéreas e ao número de técnicos qualificados.
Entretanto, o presidente do Conselho de Administração da LAM, Pinto de Abreu, reconhece que a situação da empresa é delicada, mas sublinhou que "estamos a fazer o nosso melhor possível para que a empresa avance".
A vice-ministra moçambicana dos Transportes e Comunicação, Manuela Rebelo, não escondeu a sua satisfação pelo levantamento da proibição, mas tornou claro que a prioridade vai ser a consolidação das operações domésticas.