Em Moçambique, muitos jovens sentem-se excluídos dos processos de tomada de decisão, incluindo o actual diálogo político entre o governo e a Renamo.
Tal coloca em causa o futuro do país, dizem.
Alguns disseram que daqui a algum tempo, aqueles que neste momento estão a discutir o futuro do país não estarão vivos, e a juventude será responsabilizada quer pelo sucesso, quer pelo fracasso das decisões que eles vão tomar.
"Aqueles que combateram pela libertação da pátria deviam dar mais espaço aos jovens no processo de tomada de decisões, porque os antigos combatentes não são eternos; eles têm que passar o testemunho", afirmou o jovem cronista Laurindos Macuácua.
Na sua opinião, nenhum país pode desenvolver-se sem a inclusão da juventude nos processos de tomada de decisão, "incluindo este processo de busca de paz para o país".
"Os jovens constituem a maioria da população moçambicana, mas em muitos casos, eles não participam nas discussões sobre as grandes questões nacionais. Os jovens devem reivindicar o seu espaço, têm que ser corajosos", sublinhou.
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