O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, deu o prazo de uma semana para se chegar a uma solução, no diálogo com o governo e ultrapassar o impasse político-militar assinalado por violentos ataques no centro de Moçambique.
Afonso Dhlakama disse que a 14.ª ronda negocial, adiada para 5 de Agosto, deve demonstrar avanços, caso contrário a Renamo não se vai curvar às “manobras do governo”.
A Renamo reúne-se até amanhã em Sadjundjira, distrito de Gorongosa, Sofala, centro do país, no III Conselho Nacional, alargado às bases do partido, para “avaliar a sua saúde política”, além de discutir a situação socioeconómica e política, projectar o futuro do partido e analisar o “boicote” do partido às eleições autárquicas de 20 de Novembro e gerais de 2014.
Entretanto o vice-ministro moçambicano do interior, José Mandra, manifestou hoje prontidão das Forças Armadas, para responder a qualquer acto de instabilidade que venhar a ser provocada pela Renamo, o maior partido da oposição nacional.
Para José Mandra, as declarações de Dhlakama são mais uma, de entre várias ameaças anteriores, mas que devem ser tomadas em conta.
O vice ministro reagia assim ao ultimato dado ontem ao governo, pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que falava aos seus partidários, durante a abertura do Conselho Nacional da Renamo.
Na ocasião, Dhlakama disse que caso a próxima ronda negocial entre o governo e o seu partido, prevista para a próxima segunda-feira não traga nenhum acordo, o seu partido irá romper com o diálogo e resolver, à sua maneira, as diferenças que tem com o executivo de Maputo.
Há cerca de três meses delegações nomeadas pelo governo e pela Renamo estão envolvidas em rondas de diálogo sobre questões eleitorais e político-económicas. Das onze rondas até aqui realizadas, o máximo que foi alcançado foram acordos parciais, prevalecendo divergências sobre questões de fundo.
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A Renamo reúne-se até amanhã em Sadjundjira, distrito de Gorongosa, Sofala, centro do país, no III Conselho Nacional, alargado às bases do partido, para “avaliar a sua saúde política”, além de discutir a situação socioeconómica e política, projectar o futuro do partido e analisar o “boicote” do partido às eleições autárquicas de 20 de Novembro e gerais de 2014.
Entretanto o vice-ministro moçambicano do interior, José Mandra, manifestou hoje prontidão das Forças Armadas, para responder a qualquer acto de instabilidade que venhar a ser provocada pela Renamo, o maior partido da oposição nacional.
Para José Mandra, as declarações de Dhlakama são mais uma, de entre várias ameaças anteriores, mas que devem ser tomadas em conta.
O vice ministro reagia assim ao ultimato dado ontem ao governo, pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, que falava aos seus partidários, durante a abertura do Conselho Nacional da Renamo.
Na ocasião, Dhlakama disse que caso a próxima ronda negocial entre o governo e o seu partido, prevista para a próxima segunda-feira não traga nenhum acordo, o seu partido irá romper com o diálogo e resolver, à sua maneira, as diferenças que tem com o executivo de Maputo.
Há cerca de três meses delegações nomeadas pelo governo e pela Renamo estão envolvidas em rondas de diálogo sobre questões eleitorais e político-económicas. Das onze rondas até aqui realizadas, o máximo que foi alcançado foram acordos parciais, prevalecendo divergências sobre questões de fundo.