O Governo moçambicano encerrou, em definitivo, o centro de trânsito que durante duas semanas esteve aberto para acolher as vítimas da violência na África do Sul.
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A VOA visitou o centro da Moamba e no lugar de tendas de acampamento apenas encontrou um espaço baldio, onde o capim começa a tomar conta do que até há pouco tempo foi o ponto de chegada de centenas de moçambicanos vítimas da violência na África do Sul.
Passada a tempestade, muitos moçambicanos guardam os incidentes do último mês como tristes lembranças, e, por falta de opção no seu país, estão novamente de volta para a terra do rand, tal como testemunhamos no principal parque de partida dos autocarros para aquele país vizinho.
O Governo de Maputo diz estar em permanente contacto com a sua congénere de Pretória, para assegurar maior protecção aos moçambicanos.
A nível interno, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Oldemiro Balói diz estar em curso um trabalho de casa, por forma a que os moçambicanos vejam a África do Sul como opção e não como necessidade.
Nesta quarta-feira, 13, a Liga Mocambicana dos Direitos Humanos organizou em Maputo brigadas de registo notarial para a emissão de Bilhetes de Identidade a moçambicanos que fugiram da violência no país vizinho e que decidiram, pelo menos por enquanto, permanecer por cá.