Alunos de escolas primárias de Moçambique vão beneficiar de refeições durante os proximos cinco anos, uma iniciativa que vai custar 40 milhões de dólares e conta com o financiuamento por Programa Mundial para Alimentação (PMA).
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A parceria visa reduzir a fome que afecta crianças principalmente em zonas recônditas.
A fome, provocada pela seca severa, está a impedir que milhares de crianças frequentem a escola.
Para minorar esta situação, vai ser reintroduzido o programa de refeições escolares,nos distritos afectados pela seca.
"Estamos a pensar acima de 300 mil alunos porque para além deste programa temos o programa de assistência de emergência que apoia 100 mil alunos, sendo 50 mil em Gaza e outros 50 mil na província de Inhambane no âmbito da emergência", disse Rul Chambote.
Esta iniciativa está integrada no Programa Nacional de Alimentação Escolar, que envolve outras organizações não governamentais, como é o caso da ADPP que opera na província de Maputo.
O programa irá beneficiar não apenas os alunos, mas também as comunidades, de acordo com o ministro da Educação Jorge Ferrão.
Ainda no âmbito do PRONAE, na província de Nampula, cerca de 59 mil crianças beneficiam de lanches escolares, num investimento global de 29 milhões de dólares para os próximos cinco anos.