O ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, foi nesta quarta-feria, 18, ao Parlamento explicar, em nome do Governo, os contornos da dívida pública.
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Com uma delegação composta por assessores e técnicos superiores do seu ministério respondeu aos deputados das Comissões do Plano e Orçamento e Defesa e Segurança, sobre as polémicas dívidas contraídas com garantias de Estado.
Logo no início, o ministro da Economia e Finanças teve de justificar, em nome do seu e do anterior Governo por que as dívidas não foram reveladas em tempo oportuno.
Maleiane disse que das explicações dadas pelo Executivo anterior, as dívidas contraídas para o financiamento das empresas MAM e Proindicus, que ascendem a mil milhão de dólares foram escondidas porque as duas empresas propõem-se a operar em assuntos de segurança nacional.
Questionado sobre o impacto das dívidas no Orçamento do Estado, Maleiane desdramatizou a situação.
No caso particular da ProIndicus, cuja viabilidade se afigura duvidosa, o ministro espera que encontre sustentabilidade através de possíveis contratos nos projectos de gás da bacia do Rovuma.
Apesar do optimismo do Governo, os deputados das Comissões do Plano e Orçamento e Defesa e Segurança estão desconfiantes.