Foi a terceira vez que o Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República, se reuniu em cerca de cinco anos de existência.
No meio da tensão político-militar entre o governo e a Renamo, o Conselho de Estado reuniu nesta segunda-feira, num dos raros encontros do órgão, com o objectivo de passar em revista a situação nacional.
Na agenda do encontro estava a discussão sobre as eleições gerais revistas para 2014 e a análise da situação política, social e económica do país.
Segundo Edson Macuácua, Porta-voz da Presidência da República, “sobre este ponto específico” não houve nenhum pronunciamento.
Segundo Macúacua, o encontro debruçou-se sobre dois assuntos específicos, nomeadamente, as eleições gerais e provinciais previstas para 2014 e a situação político, económico e social do país.
Como posicionamento os Conselheiros recomendaram a marcação das eleições em conformidade com a Constituição da República e as leis vigentes, o que equivale a dizer que deverão ter lugar entre Outubro a Dezembro do próximo ano, “devendo a data exacta ser anunciada futuramente pelo Chefe de Estado”.
No que diz respeito à situação política nacional, os conselheiros exortaram Guebuza “a prosseguir com a sua postura de abertura e diálogo de modo a consolidarmos a estabilidade política e a promovermos a harmonia social”, explicou o porta-voz do Chefe de Estado.
No seio da sociedade, a sessão de hoje era uma grande oportunidade para junto dos seus conselheiros, o Presidente da república discutir o tão anseiado encontro com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, visto como a solução para a actual tensão que já causou morte de civis e militares em Muxúngue, mas segundo o porta-voz do encontro, este assunto, não foi abordado.
Entre elogios ao desempenho do Chefe do Estado, os Conselheiros encorajaram Guebuza a continuar com o seu estilo de governação.
Dos 17 membros que compõe o Conselho de Estado, apenas Graça Machel e Afonso Dhlakama não estiveram presentes.
Enquanto a antiga primeira dama moçambicana faltou devido ao estado de saúde de Nelson Mandela, as razões de Dhlakama são outras.
"O Presidente Dhlakama está numa reivindicação política que o próprio Presidente da república conhece. Sempre disse que enquanto não houver justiça eleitoral nunca participaria nestes órgãos", justificou António Muchanga, um dos conselheiros, eleitos pela Renamo.
Hoje foi a terceira vez que o Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República reuniu, em cerca de cinco anos de existência.
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Segundo Edson Macuácua, Porta-voz da Presidência da República, “sobre este ponto específico” não houve nenhum pronunciamento.
Segundo Macúacua, o encontro debruçou-se sobre dois assuntos específicos, nomeadamente, as eleições gerais e provinciais previstas para 2014 e a situação político, económico e social do país.
Como posicionamento os Conselheiros recomendaram a marcação das eleições em conformidade com a Constituição da República e as leis vigentes, o que equivale a dizer que deverão ter lugar entre Outubro a Dezembro do próximo ano, “devendo a data exacta ser anunciada futuramente pelo Chefe de Estado”.
No que diz respeito à situação política nacional, os conselheiros exortaram Guebuza “a prosseguir com a sua postura de abertura e diálogo de modo a consolidarmos a estabilidade política e a promovermos a harmonia social”, explicou o porta-voz do Chefe de Estado.
No seio da sociedade, a sessão de hoje era uma grande oportunidade para junto dos seus conselheiros, o Presidente da república discutir o tão anseiado encontro com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, visto como a solução para a actual tensão que já causou morte de civis e militares em Muxúngue, mas segundo o porta-voz do encontro, este assunto, não foi abordado.
Entre elogios ao desempenho do Chefe do Estado, os Conselheiros encorajaram Guebuza a continuar com o seu estilo de governação.
Dos 17 membros que compõe o Conselho de Estado, apenas Graça Machel e Afonso Dhlakama não estiveram presentes.
Enquanto a antiga primeira dama moçambicana faltou devido ao estado de saúde de Nelson Mandela, as razões de Dhlakama são outras.
"O Presidente Dhlakama está numa reivindicação política que o próprio Presidente da república conhece. Sempre disse que enquanto não houver justiça eleitoral nunca participaria nestes órgãos", justificou António Muchanga, um dos conselheiros, eleitos pela Renamo.
Hoje foi a terceira vez que o Conselho de Estado, um órgão de consulta do Presidente da República reuniu, em cerca de cinco anos de existência.