Moçambique precisa de 19 milhões de dólares para reduzir a sua extrema dependência em hortícolas da vizinha Africa do Sul.
O financiamento solicitado ao Banco Mundial, Banco Internacional de Desenvolvimento, Exxim Banco da China e à agencia Jica, do Japão, visa capacitar 10 mil pequenos produtores de hortícolas em Moçambique.
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As hortícolas e frutas como tomate, cebola, batata, repolho, banana, maçã, manga e papaia consumidas nos principais centros urbanos da região Sul de Moçambique são basicamente importadas da vizinha África do Sul.
Em alguns casos, as hortícolas importadas são produzidas por moçambicanos nas fazendas sul-africanas.
Segundo o jornal eletrónico de Moçambique Correio da Manhã, o défice das principais hortícolas está na ordem de 136 mil toneladas de tomate, 90 mil toneladas de cebola e 135 mil toneladas de batata reno.
Para suprir este buraco, o pais recorre ao mercado sul-africano.
O consumidor paga um preço elevado e reclama
No meio de incumprimento das suas obrigações com alguns credores, questiona-se quem poderá conceder mais crédito a Moçambique.
Alguns analistas acreditam que a China pode ser a maior tábua de salvação da honra de Moçambique no seu esforço tendente à redução da sua extrema dependência da Africa do Sul.
Um grupo de credores está desapontado com o incumprimento das obrigações do Governo que falhou pagar 60 milhões de dólares da prestação deste Janeiro.
O grupo que detém mais 60 por cento da divida pública do país estimada em 726 milhões de dólares diz que poderá recorrer a medidas de indemnização legal.